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O desastroso cenário político e seus defensores

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Nossa política está ultrapassada, retrógrada e atolada na dicotomia, com péssimos candidatos a qualquer posição governamental.  Vejamos primeiro o cenário presidencial.

Aécio Neves consegue ser o pior dentre os três principais, pelos seguintes motivos:

  1. Ele quer aumentar o poder das agências reguladoras, as quais representam o atraso das empresas privadas que são “protegidas” pelo protecionismo de mercado.
  2. Ele quer ampliar programas sociais que causam custos para a população, isso significa mais impostos.
  3. Regular ainda mais, aumentar a burocracia e cadastramento para usufruir de SERVIÇOS públicos. Mais gastos, menos eficiência.

Sempre se escuta: Aécio é a mudança. Mentira, ele não é. Ele apenas vai estragar ainda mais a economia do país e dará corda ao PT para dizer, novamente, que é culpa do neoliberalismo, não do que é de fato: uma social-democracia falida fundada na democracia.

Agora falaremos da segunda candidata principal das eleições, Marina Silva. Ela é, de longe, um lobo em pele de cordeiro, sem falar na cara de pau de usar a morte do Eduardo Campos para alcançar mais votos. Vejamos alguns dos pontos que provam que a Marina pode ser pior ou igual aos outros candidatos:

  1. Ela já foi ministra do PT por mais de 20 anos, fazia planos com o MST e é participante de um congresso onde são discutidas táticas para o crescimento do socialismo na América Latina, entre outras coisas, o Foro de São Paulo.
  2. Ela não tem ideias posicionadas e não tem firmeza no que defende, tentando sair pela culatra com termos como “nova política” e afins.
  3. Ela não tem força em seu partido e é bem influenciada por peixes maiores, sendo de extremo perigo, por não ter pulso firme para coibir possíveis mudanças drásticas no nosso sistema vigente, ou em outras palavras, mais estado.

O que dizer da terceira, e ultima, candidata a reeleição, Dilma Rousseff? Não preciso me alongar sobre as medidas tomadas durante quatro anos em que ela foi presidente. Os resultados da sua péssima política resultaram no país de hoje, com uma inflação não controlada, recessão técnica declarada, caos nas receitas públicas e INÚMEROS escândalos políticos. Ela é ineficiente e não deveria nem estar tentando se reeleger, pela sua incompetência de marca maior e sua falta de senso do ridículo.

Sobre os outros candidatos, eu não tenho nem o que falar, apenas repetem o que os marketeiros e outras cabeças pensantes por trás deles (não estou querendo dizer que os outros três candidatos que eu citei não o façam) mandam.

Sobre outras candidaturas de outros cargos, como deputado, abster-me-ei de falar, pois seria uma lista enorme e não vem de ajuda alguma a este texto.

Agora, sobre os apoiadores da democracia e falantes do lema: “Se você não vota, não tem direito a opinar”, eu quero dizer que eu tenho o direito de me manifestar e ser contra um sistema de eleição em que eu tenha que escolher o “menos pior” ou escolher o próximo a tomar meu dinheiro usando a força do monopólio legal da coerção.  Eu vou dizer o porquê: eu tenho os meus direitos naturais, que não precisam ser garantidos por nenhuma instituição, e nenhum Estado – já não tendo o direito de existir – tem direito de me calar.

Já começa errado quando 51% das pessoas tem mais razão que as 49% restantes. Já começa errado ao forçar a convivência de pessoas contrárias e as forçar a viver em harmonia. Já começa errado em ser obrigatório escolher um representante. Já começa errado ao dizer que é digno uma pessoa saber escolher seu melhor representante na sociedade, mas não é digno a pessoa saber o que é melhor para ela. Tudo está errado.

Uma sociedade fundada na ditadura de maioria é totalmente coercitiva e estúpida. Quem não for conivente com a massa dominante, está fadado a ser marginalizado ou ser excluído desta sociedade, eles não aceitam que essas pessoas se separem ou tenham qualquer voz dentro daquele território. O governo é a principal arma destes grupos. Eles legitimam suas vontades por meio de poderes coercitivos. Eu sou aquele cara esquisito que se enquadra no 1% da população, e eu não sou menos cidadão do que aquele que participa da maioria. Para esses grupelhos, todos são iguais, mas alguns são mais iguais que outros.

Eu não quero escolher o próximo a me roubar, tampouco o “menos pior”, e acho que nenhum cidadão que se preze quer. Entre em um jogo e dance conforme a música, ou quebre o tabuleiro e estabeleça as suas regras. Querem uma sociedade livre e que funcione? Não se baseiem em meios coercitivos e não quebrem os direitos naturais de outras pessoas por meios de agressões.

Quando alguém lhe disser: “você não tem direito a falar, você não vota”. Uma resposta que recomendo: “Sou um cidadão como outro qualquer, não preciso entrar no jogo para poder falar algo”. Não deixe que outras pessoas pisem em você, não deixem que mandem em você. Exerça sua liberdade.

 “O estatismo é um sistema de violência institucionalizada e de guerra civil perpétua. Não resta ao homem nenhuma alternativa senão a luta pelo poder — roubar ou ser roubado, matar ou ser morto. Quando a força bruta é o único critério de conduta social, e a rendição à destruição é a única alternativa, até mesmo o último dos homens, até mesmo um animal, irá lutar. Não pode haver paz em uma nação escravizada.” Ayn Rand.

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Lucas Pagani

Lucas Pagani

Acadêmico de Economia da Universidade Federal de Rio Grande (FURG).

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