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Novo capitalismo? Coerção e Estado benfeitor

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É sintomático notar que aqueles que mais discordam e interagem com meus textos são os jovens. Estudantes, trabalhadores, artistas, professores… Adjetivos não lhes faltam: direitista, individualista, elitista; mas não me furto de debater.

Ah, juventude! Como Georges Clemenceau afirmou: “Um homem que não seja um socialista aos 20 anos não tem coração. Um homem que ainda seja um socialista aos 40 não tem cabeça”. Capitalismo selvagem, empresários exploradores do povo, sistema produtor de miséria e fome…

Repetirei: a busca do lucro deve ser intensamente perseguida e é totalmente moral. Verdadeiramente, inexiste ato desinteressado. Até a revolução industrial, na Inglaterra do século XVIII, havia – sendo econômico – muita pobreza. Com o aparecimento da máquina a vapor, os processos se tornaram possíveis, mais fáceis e mais baratos. Empresários – “comedores de adultos” -, que empreendiam e perseguiam o lucro, passaram a identificar e implementar soluções para o problema da fome, abrindo caminho para o progresso e prosperidade.

Empresários, a partir desta revolução, em busca de lucros, industrializaram uma série de nações. A procura do lucro melhorou, enormemente, a vida de todas as pessoas e sociedades. Espantosamente, hoje e para muitos, buscar o lucro tornou-se algo irracional e imoral. Retrocedemos.

Nada é por acaso. Atualmente, relativiza-se quase tudo. Professores de hoje ensinam que tudo é subjetivo, ou seja, em nada parece haver certo e errado… Sim, claro que há o certo. A persistente procura do lucro! Empresas e empresários têm o dever de maximizar o patrimônio de seus proprietários a longo prazo. Para isso, planejamento, desenvolvimento e oferta de melhores soluções em produtos e serviços para os consumidores.

Ah, mas e a responsabilidade social e ambiental das empresas, questionam-me os jovens. Repetirei: importante, porém, pragmaticamente essas iniciativas só podem ser implementadas se uma organização consegue adicionar lucro. O problema é que, com a visão coletivista imperante, alguns empresários perdem o foco na produtividade e eficiência quando começam a perseguir metas desfocadas e que vão de encontro ao alcance do lucro. Somente o lucro permite a perenidade de uma organização!

Ah, mas e o dever da empresa com a sociedade? Verdadeiramente, não há nenhuma “obrigação moral” da empresa em dar algo para a sociedade. Deve, sim, produzir e ofertar as melhores soluções para os problemas das pessoas. Senão, desaparecem ambos; consumidores e empresa!

Não obstante, se pelo próprio desejo da organização, faz-se trabalho filantrópico, ótimo. Para isso, necessita-se lucrar… A verdadeira filantropia, no capitalismo, ocorre com a vontade particular do doador. Já no sistema coletivista e estatizante, a filantropia sempre ocorre!

Como pode um ato ser considerado benemerente se cria o bem para alguém, enquanto causa o mal para outros?

Tristemente, este é o resultado da coerção no Estado benfeitor.

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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