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Não à economia de Francisco!

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Os engenheiros sociais agora jogam intensa e “inteligentemente” no tabuleiro sacro de xadrez, ansiando recriar a economia e um “novo mundo”.

Adam Smith, em Teoria dos Sentimentos Morais (1759), já nos alertava sobre o homem do sistema, aquele que se encanta com suposta superioridade de seu plano perfeito de governo, não tolerando quaisquer desvios da “salvação”.

Para tais intervencionistas, novas leis divinas devem modificar o comportamento (des)humano do capitalismo sangrento!

Smith apontava: “… ele parece imaginar que pode organizar os diferentes membros de uma grande sociedade com tanta facilidade como a mão dispõe as diferentes peças sobre um tabuleiro de xadrez… no tabuleiro de xadrez da sociedade humana, cada peça tem movimento próprio, de modo geral diferente daquele que o legislador pode escolher imprimir sobre ele”.

A nova economia de Francisco e de seus grandes especialistas deseja criar um sistema econômico mais justo e sustentável! Provavelmente com voz solene, a santidade decretou uma nova economia “que faz viver e não mata”. Para o Papa e colaboradores, a economia de mercado está dedicada quase que exclusivamente aos interesses de maximização dos lucros de empresas e de poucos indivíduos, indo de encontro à proteção da maioria e do meio ambiente. Sua “economia social” deve orar e “olhar para o futuro com a voz dos jovens em mente”. A santidade propõe a realização de um “pacto” para mudar a economia e dar uma alma à economia do amanhã”.

Entre os eixos centrais desta nova economia estão a não degradação do meio ambiente e da natureza, a luta contra o racismo e o “projeto de um novo modelo de civilização, de ruptura com esse sistema estruturalmente perverso”, conforme exalta o professor de jornalismo da USP, Dennis de Oliveira. Evidente que a peleja feminista também se faz presente.

Preocupam-se eles até mesmo com os novos monopolistas do varejo das redes sociais!

Para o colaborador, o economista americano Joseph Stiglitz, é preciso alertar e “trabalhar na educação de sistemas alternativos que não adoram dinheiro”.

Não, vossa excelentíssima santidade! Desejamos menos sábios especialistas, mais escolhas livres de empresários conhecedores de seus negócios. O Brasil precisa de mais – não menos – economia de mercado verdadeira, mais liberdade econômica, melhores e mais justas instituições políticas, menos corruptas, e de um governo pequeno e moderado, ajudando realmente os pobres com programas sociais racionais, tais como o Bolsa Família.

Precisamos mesmo que a “mãe Estado” permita que pessoas livremente se associem para comprar e vender onde desejarem! A mola mestre neste processo é o surgimento da inovação, potencializada num ambiente de negócios estimulador da capacidade individual empreendedora e inovadora, capaz de gerar mais empregos, maior produtividade, valor inovador, renda e prosperidade!

Chega de intervencionismo e compadrio!

Necessitamos urgentemente da velha e “inovadora” – no Brasil – economia de liberdade, que impulsione a criatividade humana, possibilitando que consumidores e negócios decidam o que e como fazer, não o governo.

A melhor política social é aquela que faz a economia crescer, sem intervencionismo estatal, em que pessoas assumem mais responsabilidades na busca de seus próprios caminhos.

O governo tem que garantir à iniciativa privada os incentivos positivos para o trabalho, empregos e regras estáveis, justas e propulsoras de atividades de criação de valor nos mercados.

Por favor, menos especialistas de governo e economistas oniscientes, idealistas, intervencionistas e bondosos, e muito mais especialistas de cada segmento empresarial, encorajados a atuar em mercados mais livres e competitivos.

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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