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Metodologia do Idiota Útil – A Censura disfarçada

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ROBERTO BARRICELLI*

censuravermelha

O idiota útil possui diversas faces, mas a mais comum delas é aquela que ele mostra após cair em ridículo sozinho e/ou perder um “debate”. Uma vez que o idiota útil perceba não ser possível “vencer” aquele com quem debate(eu), seja pela agressão, no grito e/ou com mentiras, logo, ele partirá para o desespero e utilizará o último recurso: a censura.

O idiota útil tentará calar a força qualquer um que não consiga desmoralizar. O artifício mais utilizado é a intimidação através de ameaças de processo por qualquer motivo inexistente e incoerente. Por exemplo, se o indivíduo for contra as cotas e provar com a razão e a lógica que o sistema está errado, logo, o idiota útil tentará colar nele o rótulo de racista e buscará qualquer declaração que seja para distorcer e ameaçar com um processo abusivo e absurdo.

A maioria dos idiotas úteis não passará da ameaça e outros 40% entrarão com o processo para fazer pressão, mas o retirarão por saber que não levará a nada. Uma minoria manterá o processo até o último recurso para tentar desmoralizar a qualquer custo o outro que teve a audácia de discordar dele, pois o idiota útil prega a tolerância, mas não tolera diferentes opiniões.

Outra maneira de tentar censurar o indivíduo é se juntando a outros idiotas úteis e agredindo-o e intimidando em todos os momentos possíveis, seja um “post” em um grupo ou página no Facebook, ou em um debate na mesa de bar. A covardia inerente ao idiota útil o faz andar em bando para se sentir mais forte e viril.

A intimidação em grupo servirá ao propósito de inibir posicionamentos futuros que não esteja de acordo com o que o idiota útil acredita, pois seu mundo particular e utópico é o país das maravilhas, onde ele louva a tirânica rainha vermelha e vibra a cada cabeça cortada em nome do “regime”. Ser contra isso faz o outro merecer a decapitação na visão do idiota útil.

Muitos podem chegar ao extremo da agressão física e/ou psicológica grave para impedir novas manifestações contrárias a sua crença. Nesse momento surgem organizações como os “Black Blocks”, que não passam de uma milícia direcionada a depredação do patrimônio privado e intimidação da “burguesia” a qual a maioria deles pertence.

Discursam contra as “malditas multinacionais capitalistas”, enquanto seguram um lanche do Mc Donalds em uma mão e uma lata de coca cola na outra, vestidos com roupas da GAP e tênis da Nike. No fim, depredarão uma agência bancária qualquer, onde guardam o próprio dinheiro, ou uma lanchonete, bem, qualquer lugar onde não haja possibilidade de revide por parte do agredido.

Essa é a censura disfarçada de “manifestação”, “revolução”, “bem maior” e outros tantos chavões falacioso que servem apenas para disfarçar o que realmente são: agressões contra a propriedade privada e as liberdade individuais.

O idiota útil abomina e teme o indivíduo, portanto, está constantemente em busca da coletivização deste através dos meios que achar necessários. Tudo é legítimo se servir a “causa maior” para o idiota útil (causa esta que ele mesmo desconhece, mas deve ser “maravilhosa”).

O mais interessante é que os idiotas úteis demonstram aversão ao capital e, no entanto, não abrem mão do financiamento do papai (que não tem tempo para dar amor) através da mesada, ou do Estado com suas assistências, bolsas-tudo-que-há e financiamentos a “ONGs” e “Fundações” que levam nomes de figuras famosas e “imponentes”, mas que servem ao interesse do próprio Estado. Neste último caso, tudo é pago com o dinheiro dos contribuintes.

O idiota útil não produz, mas quer distribuir o que é produzido pelo outro. E ai desse outro se tentar resistir, principalmente se provar que o idiota útil está errado. É pancada pra tudo que é lado até que esse “outro” se cale e recolha-se a algum canto, inexpressivo e intimidado.

O idiota útil é e faz tudo contra o qual prega e não tolera que lhe contradigam, mas finge prezar pela liberdade de expressão (claro, desde que ela seja utilizada para lhe dar razão). Declara guerra ao capital, mas não se despede de regalias, benefícios, conforto e extravagâncias que só o tal capital é capaz de proporcionar.

Quando encontra alguém que lhe coloca no devido lugar e expõe sua hipocrisia, falácias e contradições, seu desespero por manter-se acreditando em tudo que prega o leva a partir para uma censura disfarçada, através de intimidação, agressão e vitimização de si mesmo em detrimento da imagem alheia.

E é essa censura que podemos verificar toda vez que um juiz expede liminar obrigando alguém a retirar determinado conteúdo de sua própria página no Facebook, ou condenando por crimes que não cometeu como racismo e homofobia, pois o idiota útil sempre poderá contar com o aparelhamento do Estado a serviço dos propósitos da militância organizada que é mantida não para defender idéias, mas atacar todo aquele que tenha a ousadia de discordar da visão nefasta do idiota útil e expor a verdade.

*JORNALISTA

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