O comunismo e a fome
Nada é tão notório no comunismo quanto a fome. Embora os memes sobre isso sejam saturados e quase falaciosos, eles existem por um motivo: a associação é comprovadamente real.
Basta um pequeno levantamento sobre os países que adotaram o comunismo que você quase sempre vai encontrar a persistência de um grande evento de fome generalizada que praticamente consumiu a população local e por anos afetou o país.
A URSS teve o Holodomor, seguido da crise de suprimentos nos anos 80 que levou o país ao declínio.
A China de Mao teve no seu “Grande Salto Adiante” uma das maiores tragédias humanitárias da história do mundo – e até hoje tentam fingir que foi Mao quem impediu outras de acontecerem.
A Etiópia, durante o governo comunista de Mengistu Haile Mariam, passou por uma das maiores crises de fome já relatadas durante o século XX.
A Coreia do Norte até hoje sofre consequências de uma grande fome ocorrida durante a década de 90 e que recorrentemente assola o país, o que levou até mesmo Kim Jong-un a admitir pela primeira vez que sim, seu país é assolado pela fome.
A persistência da fome é uma consequência direta de políticas estatais de controle absoluto da produção agrícola pela mão de burocratas do estado com justificativas de buscar o “bem maior”, e que costumam afetar justamente aquele que produz o alimento. Afinal, a natureza não respeita as vontades do estado que se julga o próprio Deus.