Israel e o espírito empreendedor
Israel era uma combinação de desertos, pântanos e terras férteis improdutivas.
Durante o Império Otomano, judeus perseguidos na Europa, no Iêmen, no Marrocos e em outros países, migraram para lá para desenvolverem colônias agrícolas, áreas industriais e áreas urbanas onde poderiam florescer o conhecimento e o comércio.
Tudo isso se deu em terras compradas por capitalistas judeus, de árabes cristãos ou muçulmanos que não viam futuro para aquela região.
Os judeus não utilizaram apenas áreas adquiridas; foram beneficiados com títulos de propriedade de terras devolutas, aquelas que não pertencem a ninguém até que alguém mistura com elas seu trabalho.
Foi isso que aconteceu também: os colonos judeus drenaram pântanos fétidos infestados com o mosquito da malária e irrigaram desertos, possibilitando colher frutas, flores, legumes e vegetais onde antes só havia areia.
Israel tem razão de ser o que é, não por motivos religiosos ou históricos. Israel foi criado e construído do nada para benefício de quem se engajou no seu projeto em vez de fugir ou se rebelar contra a sua criação como Estado.
Israel é a prova de que o espírito empreendedor focado na criação de valor é a origem da propriedade e da riqueza e que a liberdade e a razão são os meios para que os defensores e amantes da vida possam chegar lá.