A patética falsificação do passaporte e demais documentos de Henrique Pizzolato é (apenas) novo capítulo de uma longa saga. Pizzolato, petista de carteirinha, foi diretor do Banco do Brasil e da Previ, maior investidor institucional do país. Mas não está só em usar esse artifício sórdido. Forjar documentos e circunstâncias é método de ação constante e atitude recorrente nos governos do PT. E, como sempre, o exemplo vem de cima.

Em 2009 descobriu-se que no currículo de Dilma Rousseff, em diversas páginas eletrônicas de órgãos governamentais, constavam mestrado e doutorado em economia que não haviam sido cursados. Mesmo assim ela foi eleita presidente da República.

Recentemente foram levantadas fortes dúvidas a respeito da especialização em infectologia do ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, candidato do partido ao governo de São Paulo. A graduação na matéria seria fajuta.  

Em setembro de 2006, em meio às eleições daquele ano, estourou o chamado “escândalo dos aloprados”. O episódio envolvia a cúpula da campanha petista e o principal beneficiário era o atual chefe da Casa Civil e ex-ministro da Educação, Aloizio Mercadante, à época candidato ao governo paulista. Seu assessor de comunicação social, Hamilton Lacerda, fora o agente divulgador do falso dossiê contra os adversários tucanos.  

Há pouco mais de um ano, Rosemary Nóvoa de Noronha, chefe de gabinete da presidência em São Paulo, e amiga íntima do ex-presidente Lula, foi acusada, entre outras coisas, de haver encomendado um diploma falso em administração de empresas. O objetivo era nomear seu marido para o conselho da administração da BrasilPrev, subsidiária do Banco do Brasil.  

Como se pode ver pelo conjunto da obra, falsificar documentos, apesar de ser crime catalogado no Código Penal, é parte do jeito petista de governar. E nada tem importância. Pois como aconselhou há dias a um associado político o presidente de honra da sigla, e líder da gangue: “isso sai na urina”.