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Brasil avança em liberdade econômica

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O Brasil subiu seis posições no ranking global de liberdade econômica do Instituto Fraser, passando da 96ª para a 90ª posição. Um avanço que merece atenção e reflexão, pois revela os esforços consideráveis empreendidos em reformas necessárias para melhorar o ambiente econômico do país.

Para entender esse progresso, é necessário analisar as avaliações feitas em cinco aspectos fundamentais da liberdade econômica disposta neste levantamento: o tamanho do governo, o sistema legal e direitos de propriedade, a credibilidade monetária, a liberdade para o comércio internacional e a regulação de crédito, trabalho e negócios.

No que diz respeito ao tamanho do governo, houve um aumento na nota do país, indicando uma maior restrição governamental sobre a economia. Isso é uma boa notícia, pois a intervenção estatal excessiva muitas vezes pode sufocar o dinamismo econômico e a inovação. Entretanto, um aspecto que merece atenção é a queda na nota atribuída ao sistema legal e aos direitos de propriedade. Esse declínio sinaliza a necessidade de melhorias na segurança jurídica e na proteção dos direitos de propriedade, fatores essenciais para o desenvolvimento econômico sustentável. Outro ponto crítico é a credibilidade monetária, em que o Brasil viu sua nota reduzida. Isso está alinhado com as medidas adotadas pelo Banco Central nos últimos anos para conter a inflação e preservar a estabilidade econômica. Embora necessárias, essas políticas tiveram impacto na confiança dos investidores, destacando a importância de se encontrar um equilíbrio entre a estabilidade monetária e o estímulo ao crescimento econômico.

Uma das boas notícias é a melhoria na liberdade para o comércio internacional, um avanço que reflete a importância da abertura de mercados para impulsionar a economia e promover a competitividade das empresas brasileiras.

O destaque principal vai para a regulação de crédito, trabalho e negócios, em que o Brasil apresentou um aprimoramento significativo. Esse avanço é resultado de esforços direcionados à simplificação e redução de obstáculos regulatórios, incluindo iniciativas como a Lei da Liberdade Econômica e a Lei do Ambiente de Negócios. Essas modernizações institucionais têm produzido resultados positivos e tangíveis, tornando o ambiente de negócios mais propício ao empreendedorismo e ao crescimento.

Apesar desses avanços, é importante lembrar que ainda há um longo caminho a percorrer. Se em 2021 a escala de liberdade econômica do Brasil está em 6,58 em uma escala de 0 a 10, em que 10 representa a liberdade máxima, em 1980 ela era de 3,89 e, em 1990, de 4,2. Isso demonstra como historicamente o Brasil é um país hostil à geração de riqueza. A continuidade de reformas que aprimorem a liberdade econômica no Brasil é fundamental para destravar o potencial crescimento econômico do país.

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Luan Sperandio

Luan Sperandio

Analista político, colunista de Folha Business. Foi eleito Top Global Leader do Students for Liberty em 2017 e é associado do Instituto Líderes do Amanhã. É ainda Diretor de Operações da Rede Liberdade, Conselheiro da Ranking dos Políticos e Conselheiro Consultivo do Instituto Liberal.

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