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Dificuldades que a liberdade econômica encontra no Brasil

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A liberdade econômica gera, evidentemente, um elevado grau de desenvolvimento econômico e social para qualquer país e sociedade (independentemente de fatores como tamanho do território e população) que deseje adotá-la, permitindo, assim, uma melhoria significativa na qualidade de vida das pessoas, mais especificamente dos mais pobres, fazendo destes últimos os maiores e verdadeiros beneficiários do livre comércio.

Diante disso, eu pergunto: se sabemos dos reais benefícios a serem proporcionados pela liberdade econômica, o que impede o Brasil de adotar o livre mercado? A resposta para essa pergunta pode ser encontrada muito facilmente se direcionarmos nossos olhares para o nível de muitos de nossos políticos no Congresso Nacional, que, por vezes, dizem estar nos “representando”.

Para não ser injusto com os bons políticos, que, infelizmente, em nosso país, são muito poucos, vou utilizar o termo “maioria” para me referir à enorme quantidade de maus políticos que ajudam, direta ou indiretamente, a sustentar essa estrutura de ineficiência (ou “eficiência”, se estivermos nos referindo aos privilégios da elite do funcionalismo público) estatal em solo tupiniquim.

Grande parte da classe política brasileira tem uma visão paternalista, corporativista e oligárquica, que serve única e exclusivamente para justificar a presença do Estado em diversos setores que poderiam muito bem ser administrados pelo setor privado. Ademais, ao insistir tanto em assumir competências que não lhe correspondem de forma alguma, o Estado brasileiro acaba deixando de focar em áreas como saúde, educação e segurança, essenciais no desenvolvimento de um país.

No entanto, devemos enfatizar que a responsabilidade por esta terrível e sinistra realidade não recai apenas sobre nossos políticos. Nenhum deles emergiu do chão do Congresso. Todos foram eleitos, infelizmente, pelo povo brasileiro, que ainda insiste em acreditar em suas promessas populistas de campanha, sem sequer parar para pensar nas consequências ou no preço a ser pago.

Com esse quadro, não surpreende absolutamente ninguém que haja um domínio político de protecionistas, corporativistas e mercantilistas, que conseguiram obter êxito em consolidar a nata dos políticos anti-liberdade econômica reinante em nosso país. Com esses “representantes” no poder, o estatismo foi intensificado a níveis muito altos, em uma situação difícil de corrigir.

Atualmente, nem sei mais dizer se é “ingenuidade” ou “inocência”, por parte da nossa população, eleger pessoas que não estão nem um pouco preocupadas em permitir que suas vidas se tornem melhores, com menos sofrimento e mais felicidade. Não é muito interessante para os maus políticos que isso venha a ocorrer, pois significa uma ameaça ao sistema que eles representam.

A esse respeito, é preciso dizer que, se a população brasileira não abandonar de uma vez por todas esse hábito nocivo de votar em políticos corruptos e corporativistas, nas eleições deste ano, e que ad aeternum fazem promessas muito caras a serem sustentadas, nosso país jamais conseguirá sair desse atoleiro em que se encontra atualmente, prejudicando enormemente aqueles que mais precisam e necessitam: os mais pobres.

De modo geral, a liberdade econômica no Brasil sempre encontrou dificuldades para estabelecer morada, e não foi por acaso. As dificuldades não são pequenas e somente o futuro irá mostrar se serão superadas ou não. Além do mais, alguns, seja por puro mau-caratismo ou ignorância, ou talvez até os dois, argumentam que existe “liberdade econômica” em muitos setores; só resta definir para quem!

Portanto, se realmente queremos que o Brasil prospere por meio da liberdade econômica, esses dois fatores, mencionados anteriormente, devem mudar para que isso se torne realidade, fazendo com que aqueles que ajudam a sustentar essa estrutura estatal, intervencionista e ineficiente fiquem desacreditados. Aliás, vale ressaltar, eles já estão bastante desacreditados, mas o povo, infelizmente, insiste em não ver isso.

*Rafael Sousa é estudante e ferrenho defensor das ideias da liberdade.

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