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Como o PT ousa acusar alguém de criar organização criminosa?

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Não há limites. Tudo é possível. Quando se acredita que a desfaçatez e o mau-caratismo atingiram seu ápice, a criatividade do mal supera as expectativas! Eis o que Fernando Haddad e o asqueroso Partido dos Trabalhadores comprovam a cada dia.

Em uma semana em que a jornalista Eliane Brum publicou manchete no El País intitulada Bolsonaro ameaça o planeta (sim, o político brasileiro deixaria Galactus e Thanos com inveja) e petistas e psolistas reivindicaram a suspensão do WhatsApp para supostamente “evitar a disseminação de notícias falsas”, coroando uma sucessão de demonstrações patéticas de desespero da extrema esquerda com a iminente vitória eleitoral do presidenciável do PSL, o palhaço supremo foi mesmo o ex-prefeito de São Paulo.

A Folha de S. Paulo publicou nesta quinta-feira (18) uma reportagem dando conta de uma suposta compra ilegal de pacotes de disparo de mensagens em apoio a Bolsonaro no aplicativo de mensagens instantâneas. Como bem disse o advogado do candidato, Tiago Ayres, não há nenhuma individualização de qualquer tipo, constando apenas que empresas estariam fazendo essas compras, sem elementos comprobatórios claros.

Não quero, entretanto, nesta oportunidade, defender Bolsonaro. O que quero aqui é me permitir – e convidar os leitores a se permitirem – ainda exercer o direito ao espanto, à estupefação, à incredulidade, diante do que os próceres do presidiário Lularápio da Silva ainda são capazes de dizer.

Circula na Internet um vídeo do próprio Haddad comentando o assunto ao radialista Clóvis Monteiro, da Tupi. Observem a transcrição das suas palavras:

“Olha, Clóvis, hoje saiu uma denúncia muito importante no jornal Folha de S. Paulo, que é o maior jornal do país. O jornal comprova que o meu adversário Jair Bolsonaro, deputado há 28 anos, organizou, criou uma organização criminosa de empresários que, mediante caixa dois, dinheiro sujo, está patrocinando mensagens pelo WhatsApp mentirosas. Nós vamos pedir providências para a Justiça Eleitoral e para a Polícia Federal para que esses empresários corruptos sejam imediatamente presos, para parar com essas mensagens de WhatsApp. Já tem nome de empresário, já tem nome de empresa, já tem contrato, valor pago mediante caixa dois, o que é crime eleitoral. Então nós vamos para a Justiça Eleitoral impedir o deputado Bolsonaro de violentamente agredir a democracia, como ele fez a vida inteira. Nunca respeitou a democracia e não está respeitando nesse momento. Fazer conluio com dinheiro para violar a vontade popular, isso é crime. As mensagens que ele está mandando pelo WhatsApp são todas pagas com caixa dois e ele vai ter que responder por isso. Ele que foge dos debates não vai poder fugir da Justiça.”

Comento agora. O PT tem passado os últimos dias macaqueando o oponente, procurando se fantasiar de Bolsonaro para tentar surrupiar desesperadamente alguns votos na reta final. Traveste-se de verde e amarelo, esconde o vermelho, visita igrejas para apelar ao público mais religioso, simula o fervor patriótico que jamais exibiu. Aparentemente pensando que isso não é suficiente, e de fato não é, o PT resolveu fazer o movimento inverso: quer vestir o adversário com as suas características.

Como o PT ousa acusar alguém, apontar o dedo, para quem quer que seja, fosse um líder do PCC, bradando indignado, por supostamente “criar uma organização criminosa”? As principais lideranças petistas foram ou estão presas ou sob investigação, e isso inclui o próprio Fernando Haddad. O nome de Lula está no centro de praticamente todas as delações premiadas e evidências documentais coletadas pela Operação Lava Jato, relacionadas ao conluio entre empreiteiras e políticos para arquitetar o maior escândalo de corrupção da história mundial. O lulopetismo organizou a mais pérfida organização criminosa que já assaltou as instituições e as estatais brasileiras, acumulando todos os tipos de crimes para surrupiar e ocultar dinheiro que a imaginação humana possa conceber.

Uma organização criminosa que tinha órgãos de imprensa, blogs sujos, financiados com sua polpuda fortuna para defendê-la e escudá-la nas trincheiras virtuais. Que compartilhava seus ganhos imundos com ditaduras aberrantes na América Latina e na África, ditaduras essas que até hoje defendem, por mais que tenham feito esforço para desaparecer com os tweets e publicações em apoio ao nefasto assassino Nicolás Maduro. Uma organização criminosa que protagoniza uma lista de manchetes policiais que não encontra equiparação.

Conluio com dinheiro para violar a vontade popular? Isso me lembra que, um dia antes desse discurso inacreditável desse mentiroso sonso chamado Fernando Haddad, sua chapa entrou com uma ação contra Bolsonaro por “abuso de poder econômico”. A alegação: a suposta colocação “ilegal” de alguns outdoors do candidato pelo país.

O PT quer mesmo falar de conluio com dinheiro ilegal e abuso de poder econômico para violentar a democracia? Quer falar sobre os recursos de corrupção na chapa Dilma-Temer, que teve a cara ridiculamente livrada pelo TSE? Quer falar sobre o mensalão? Quer falar sobre a fraude fiscal que motivou o impeachment de Dilma e o estelionato eleitoral cometido através das propagandas caríssimas de marqueteiros como João Santana? O PT quer mesmo falar sobre notícias falsas? Que tal uma explicação coerente sobre a insistência em vociferar que uma placa legítima com o nome de Marielle Franco foi arrancada no Rio, quando uma pesquisa honesta facilmente revela que a placa era falsa e havia sido posta sobre uma placa oficial? Que tal falar sobre as sórdidas mentiras espalhadas em 2014 contra Aécio Neves – e não importa o caráter dele nessa questão -, reverberando pelo mesmo aplicativo a mentira de que o PSDB acabaria com o Bolsa Família? Que tal falar sobre as falsas acusações a Bolsonaro de querer aumentar imposto para os pobres?

Olhem-se no espelho, seus canalhas hipócritas! O Brasil vai demonstrar sua disposição de varrê-los no próximo dia 28.

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Lucas Berlanza

Lucas Berlanza

Jornalista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), colunista e presidente do Instituto Liberal, membro refundador da Sociedade Tocqueville, sócio honorário do Instituto Libercracia, fundador e ex-editor do site Boletim da Liberdade e autor, co-autor e/ou organizador de 10 livros.

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