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Caindo na real

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Aos poucos, os brasileiros vão se dando conta de que um serviço privado ruim é melhor que esse mesmo serviço prestado pelo governo.  Ninguém discute que as operadoras de plano de saúde tupiniquins ainda precisam evoluir muito para tornarem-se apenas razoáveis, mas, apesar disso, a maioria dos brasileiros já prefere gastar seu dinheiro com planos privados do que pagar mais impostos na esperança de “melhorar” a saúde pública.

Segundo pesquisa do Instituto datafolha divulgada hoje, 47% dos entrevistados, certamente cansados das promessas de sucessivos governos, preferem pagar menos impostos e usar os recursos para contratar planos de saúde privados, enquanto 43%, ainda iludidos, dizem que gostariam de contribuir com mais, desde que os serviços públicos de saúde melhorassem.

Segundo a mesma pesquisa, se ainda há divisão entre iludidos e desiludidos, não há quase discordância quanto à avaliação da saúde pública no país, já que somente 8% dos usuários do SUS avaliaram o atendimento positivamente, enquanto, na rede privada, a aprovação chegou a 44%.

O ideal liberal seria privatizar todo o sistema público, mas como isso é politicamente inviável no momento, já seria suficiente se o governo atendesse ao anseio da maioria e privatizasse a operação dos hospitais e postos de saúde estatais, usando o dinheiro arrecadado, bem como a economia de recursos daí proveniente, para fornecer planos de saúde públicos à população de baixa renda, nos moldes do modelo de vouchers imaginado por Milton Friedman para a educação. Isso não só incrementaria a competição, com a conseqüente melhoria do serviço hoje prestado, como também daria maior leque de escolha aos usuários do sistema.

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João Luiz Mauad

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

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