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Brasil: Um país em guerra que desarma os “mocinhos”

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ROBERTO BARRICELLI*

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Enquanto os bandidos agem à vontade contra a população honesta e ordeira, o Estado garante que essa não consiga se defender, pois “legítima defesa é ruim para o cidadão”.

Foram 52 mil assassinatos em 2011, dos quais muitos poderiam ser evitados caso a(s) vítima(s) tivesse porte de arma de fogo e conseguisse reagir. Isso ficar provado ao analisarmos o Mapa da Violência 2013 com informações do Ministério da Justiça e da Polícia Federal.

Enquanto nos Estados com mais registros de armas e portes de armas de fogo possuem menos homicídios do que os com menos portes e registros, conforme expus no artigo “Porte legal de armas de fogo diminui a violência” (clique aqui).

Em meio a essa guerra civil que vivemos entre bandidos, polícia e cidadãos, qual a ação do governo? Centrar seus esforços em desarmar os cidadãos, contrariando o óbvio, que uma sociedade onde cidadãos ordeiros possuem armas sofre menos com a violência, pois possui meios de se defender dos bandidos.

Os bandidos não são burros e evitam atacar alguém que possa estar armado. Tanto é que em pesquisa constante no Mapa da Violência 2013 (que contém informações da polícia federal e do Ministério da Justiça) 60% dos criminosos disseram que não atacariam uma pessoa que soubessem estar armada, enquanto 40% disseram que a mera desconfiança de que a pessoa possa estar armada é suficiente para que não ataquem (obviamente a pesquisa foi feita com presidiários).

Isso significa que uma sociedade onde os cidadãos ordeiros possuem armas inibirá os criminosos de assaltar, estuprar, assassinar, etc. Sabendo que estamos em uma guerra civil, onde os prejuízos aos cidadãos são maiores que aos próprios bandidos, porque aumentar a desvantagem dos civis? Será que é porque as organizações criminosas apóiam determinados políticos e governos?

Recentemente foi revelado que a liderança do Primeiro Comando da Capital mandou seus “filiados” e pessoas de localidades dominadas votarem em José Genuíno (PT) para o Governo do Estado de São Paulo nas eleições de 2002. (Escuto conversa com a ordem aqui).

Um conhecido me disse em 2008 que “irmãos” do PCC davam tiro para o alto em comemoração a reeleição do prefeito de Ferraz de Vasconcelos (a época Jorge Abissamra / PSB) e que comemoravam terem conseguido reeleger “o homem”. À época não compreendi o relato, hoje, compreendo claramente e não me surpreende que seja relacionado a um partido da base aliada do PT, posto o ocorrido em relação a José Genuíno.

Desarmar o cidadão permite que o Estado tenha o monopólio da força. Cidadãos desarmados não poderão reagir caso ocorra um golpe, ou sofram agressões pela força do Estado. AO mesmo tempo, os membros de facções criminosas que apóiam o governo ficarão fortalecidos, livres para atuar contra o indivíduo ordeiro e trabalhador.

Ao aceitar o desarmamento ficaremos reféns do Estado e dos bandidos e aos defensores do desarmamento, lembrem-se, você não poderão mais pegar carona na segurança proporcionada por haver cidadãos armados. Garantir uma população desarmada é o mesmo que colocar na porta de cada residência uma placa com os dizeres: “Podem invadir, não temos armas de fogo, nem meios de nos defender”.

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Também é importante lembrar que o desarmamento é proposto e defendido por pessoas que andam com seguranças, em carros blindados e moram em residências vigiadas. Ou seja, possuem todas as condições de pagar pela segurança privada para não ter que contar com a estatal que sabem ser de péssima qualidade. São indivíduos que pregam o desarmamento, mas não vivem sem “defensores armados” das empresas de segurança privada. Logo, pregam, mas não o seguem; hipócritas. Ou como os chama o escritor e colunista de Veja, Rodrigo Constantino, esquerda caviar.

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Enquanto o cidadão fica desprotegido, posto que não há, nem haverá policiais suficientes para patrulhar todo o território nacional o tempo todo, os bandidos agridem à vontade. Principalmente os bandidos que se escondem atrás de cargos legislativos e executivos, nos quais estão graças aos votos daqueles que desejam tanto manter reféns de uma política desarmamentista desonesta, que servirá aos interesses seus e de seus comparsas nas organizações mais violentas do país.

Para completar alguns dados:

– Só 3% dos estupros se consumam quando a vítima reage usando arma de fogo, entre as que não as possuem esse índice é de 32%.

– No Brasil, a chance de você ser ferido durante um assalto sem esboçar reação é de 25%, reagindo sem arma de fogo é de 45% e reagindo com arma de fogo é de 6%.

– Independente de cultura, desenvolvimento e economia, todos os países que optaram pelo porte livre de armas de fogo ao cidadão ordeiro possuem índices de homicídio inferiores aos que não optaram por isso.

– Os Estados com maior queda de homicídios nos últimos 11 anos são Rio de Janeiro e São Paulo, ao mesmo tempo, também são os Estados onde mais cresceu a aquisição de registros de armas de fogo pelos cidadãos em igual período.

– Os cinco Estados que mais possuem registros de armas de fogo são responsáveis (juntos) por 8,7% do total de homicídios no país e os cinco com menos registros são responsáveis por 21,1%.

Como prometido em artigo anterior, no próximo artigo sobre porte de armas e a guerra civil brasileira derrubarei alguns mitos.

 

*JORNALISTA

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