Anima
ARTHUR CHAGAS DINIZ*
O Brasil cresce pouco, ou quase nada. O Estado está, cada vez mais, obeso. Também, dar emprego a todos os petistas qualificados (poucos) ou não (muitos) não resolve a questão. Sem se definir como uma economia de mercado – o que de fato não é – a burocracia estatal cresce, mas não resolve.
Este ano vamos ter uma taxa de crescimento próxima a 0 (zero), o que, considerando a taxa de natalidade, implica dizer que, per capta, nós brasileiros estamos mais pobres. A indecisão da Presidente(a) trava projetos onde o Estado é monopolista das decisões. As empresas interessadas em investir no mercado aeroportuário, por exemplo, continuam aguardando as rodadas de concessões para Galeão e Confins, duas das joias da Coroa.
À Rainha, que tudo decide, está faltando anima. À falta disto, abundam exigências que tornam a licitação improvável. E assim por diante…
.* VICE-PRESIDENTE DO INSTITUTO LIBERAL