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Absurdo do dia: se não era mentira, será pior

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A repactuação da dívida dos estados e municípios foi feita durante a campanha eleitoral, e seria até normal que a presidente tivesse prometido o que não poderia fazer.  Eleita, porém, poderia simplesmente não sancionar o projeto, afirmando que os tempos eram outros.  Seria estelionato eleitoral, mais um, mas teria nexo. 

Do jeito que foi feito, parece que somente quando o novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, chegou ao governo é que os desmandos foram identificados.  Nesse caso, a situação é mais grave do que parece. 

Se for verdade, Dilma estava convencida, até a chegada de Levy, de que a renegociação da dívida era perfeitamente possível, e que outras medidas que hoje o seu novo governo renega estavam certas. 

Quando ela diz que fez tudo certo no primeiro mandato, não estaria mentindo, mas reafirmando convicções .  Nesse caso, a continuação no cargo é um  perigo potencial de repetição dos mesmos erros caso um dia a economia se recupere ainda em sua gestão.

 

Trecho de “Governo sem rumo“,  Merval Pereira, O Globo, 26.03.2015, p. 4, enviado por H. E. Marques. Grifo do remetente.

 

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Ligia Filgueiras

Ligia Filgueiras

Jornalista, Bacharel em Publicidade e Propaganda (UFRJ). Colaboradora do IL desde 1991, atuando em fundraising, marketing, edição de newsletters, do primeiro site e primeiros blogs do IL. Tradutora do IL.

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