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Abaixo o muro de Brasília!

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As quituteiras experimentadas seguem as receitas, mas sabem que o teste definitivo do pudim está no dedo. Só depois de provar, ela sabe se o quitute ficou bom. As pessoas com alguma sabedoria, ainda que aprovem teorias, aferem a sua validade no resultado.

Há também os que se encantam com teses não testadas, para depois desencantarem-se ao ver o resultado final. Foi assim com a receita marxista , que só se desmoralizou após a queda do Murro de Berlim. Os idealistas de boa fé ficaram chocados com a realidade que veio à tona: setenta anos de tirania na URSS – e na China, no Camboja, em Cuba… -, deixando um rastro de milhões de vítimas – mortes, miséria, gulags – e a redução da nação a duas classes, a nova corte (nomenklatura) e o povo. Caiu com o muro a profecia de que o mundo seria dominado pelo comunismo.

Salim Mattar, ex-secretário da Desestização, demitiu-se do governo por não gostar da prova do pudim. No programa Direto Ao Ponto, com contundência nunca antes vista, propõe derrubar o muro de Brasília para mostrar a nossa triste realidade – a realidade de uma nação, a exemplo da URSS, dividida em duas categorias: establishment* e o povo. Os relatos são emocionantes e os números eloquentes**.

Para os cidadãos de primeira categoria, os privilégios: estabilidade no emprego, benefícios e planos de saúde e aposentadoria, salários e penduricalhos generosos e nenhum compromisso com resultado. Aos de segunda categoria: 40 milhões de cidadãos invisíveis, 14 milhões de desempregados, ausência de serviço de saúde pública, saneamento, segurança… O Brasil demorou 28 anos para subir 1 ponto na escala da IDH. O PIB per capita está estagnado, enquanto os outros subdesenvolvidos cresceram 25%.

O país gasta 50% mais na porcentagem do PIB para custear a máquina governamental do que os países desenvolvidos. Tudo por conta da receita dos sociais-democratas que governaram o Brasil. Eles são os culpados! O resultado, depois de trinta e oito anos de governo social-democrata: o país está estagnado, enquanto o resto do mundo progride. Esta receita foi um fracasso. A social-democracia é a responsável pelo desemprego, corrupção, desigualdade…

Não há como continuar a apostar no que não deu certo. Conclui ele: alguém tem que denunciar essa situação. Eu pretendo ser esse alguém. Fora do governo e da minha empresa, vou cumprir um papel de cidadania. Vou dedicar-me a divulgar as virtudes do liberalismo para construir um outro Brasil.

Abaixo o Muro de Brasília! É o grito liberal de Salim Mattar.

Notas:

*establishment– foi usado o termo para referir-se ao governo, seus servidores e parte do setor privado que se aproveita do Estado.
** os números foram tomados como exemplos. Mais riqueza de dados na entrevista disponível no YouTube.
***liberalismo, ideário da defesa da liberdade individual. Tem como pressuposto que a dignidade humana só está protegida se as leis defenderem a liberdade de escolha do cidadão da prepotência dos governos. A economia de mercado, a democracia, a propriedade privada, a lei e a ordem são instrumentos para consecução dos objetivos do ideal liberal. Aos liberais, cabe ao cidadão e não ao governo escolher a sua maneira de ser feliz, tendo como limite a liberdade alheia. A ação do cidadão livre é a causa da inovação e do desenvolvimento. O governo só produz leis, não cria riqueza. Enquanto os socialistas acreditam que o desenvolvimento vem da ação do governo, os liberais provaram ser a ação humana que gera riqueza, melhores condições de vida e respeita a dignidade humana. O ser humano não foi criado para a servidão a nenhum governo. O governo é que deve servidão ao cidadão, ao contrário do socialismo.

*Jorge Wilson Simeira Jacob é empresário e foi presidente do Instituto Liberal de São Paulo. Proprietário das lojas Arapuã, rede de lojas de tecidos, diversificou os produtos comercializados em sua rede, iniciando com liquidificadores, e mais tarde voltou-se para o ramo de eletrodomésticos. Fez parte do Grupo Fenícia.

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