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A ditadura comunista, não o embargo americano, é a responsável pela pobreza em Cuba

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Quando mais uma vez a ditadura comunista de Cuba mostra sua face mais perversa, com repressão brutal à liberdade e à dignidade de seu povo, vemos aqui no Brasil próceres de esquerda saírem em defesa do regime dos irmãos Castro.

Cuba, que conquistou a independência da Espanha em 1898, vivia sob uma ditadura de Fulgêncio Batista antes do golpe comunista. Até que a guerrilha liderada por Fidel tomasse o poder, em 1959, a ilha estava na órbita dos EUA, com negócios americanos prosperando à custa dos locais.

De início, o levante liderado pelos irmãos Castro, com Che Guevara, tinha forte carácter nacionalista; mas era só a fachada. No governo, Fidel estatizou negócios, baixou preços na canetada, expropriou bens — o receituário completo da esquerda, que não demorou muito para aparecer.

A mensagem anti-imperialista que o regime emulava em público contra os EUA aproximou os laços de Cuba com a ditadura soviética, que, num contexto de Guerra Fria, atuou para fortalecer um pilar comunista por meio do comércio e da influência ideológica na ilha a 160km da Flórida.

Esses movimentos fizeram os americanos aumentar a pressão com embargos comerciais a Cuba. Enquanto isso, Fidel escalou a repressão contra dissidentes da revolução em Cuba. Prisões de opositores e pelotões de fuzilamento se tornaram rotina, e a ditadura ganhou forma clássica.

Com a população asfixiada pelo regime, que impôs uma economia planificada, sem liberdade de mercado, a pobreza passou a imperar em Cuba. O regime, sem a possibilidade de fazer negócios com americanos, recorreu e foi financiado por décadas pelos soviéticos, até a queda da URSS.

A Revolução Cubana se tornou um símbolo à esquerda, e governos socialistas assumiram seu financiamento. Lula, por exemplo, construiu o Porto de Mariel com dinheiro dos brasileiros, uma obra eivada de corrupção. Por outro lado, faziam treinamento de guerrilha na ilha caribenha.

Em 60 anos de opressão, milhares de cubanos conseguiram fugir das garras dos irmãos Castro — só nos EUA, são cerca de 2,5 milhões de cubano-americanos. Eles escapam em busca da liberdade, para gerirem as suas vidas sem a mão forte e ditatorial do estado comunista os guiando.

Com o envelhecimento do regime e os anseios cada vez maiores por liberdade, a ditadura vivencia questionamentos inéditos. Na ilha, a população faz o que pode com o auxílio da tecnologia para driblar a censura e ser ouvida. No exterior, os exilados vocalizam a pauta do #CubaLibre.

O mundo livre precisa abrir os olhos e rebater a narrativa esquerdista de que Cuba é um paraíso na terra, com educação e saúde de primeiro mundo, e que o embargo americano é o responsável pela pobreza do país. Não é! É a ditadura socialista revolucionária a grande responsável.

A esquerda brasileira se recusa a assumir que Cuba vive sob uma ditadura – no máximo, dizem que é “um regime de pouca transparência” – porque eles não são contra o totalitarismo, só são contra o totalitarismo que não é de esquerda, como Lula demostrou ao elogiar descaradamente os comunistas chineses.

*Douglas Sandri é presidente do IFL de Brasília. Graduado em Engenharia Elétrica, foi secretário do Desenvolvimento Econômico, Turismo e Agricultura de Lajeado/RS. É primeiro suplente de deputado estadual no RS.

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