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Revista Banco de Ideias 38

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Sociedade 
Estilos de Governar, Ricardo Vélez Rodriguez

Política 
A diplomacia do governo Lula: balanços e perspectivas, Paulo Roberto de Almeida

Especial 
O bom, o mau e o feio, Uma visão liberal do fato

Matéria de Capa 
Venezuela: a caminho da servidão, Entrevista com Luís Henrique Ball – por Cândido Prunes

Destaque 
O que está travando o nosso crescimento?, Roberto Fendt

Livros 
A previdência e os bichos?, Cândido Prunes

Clássicos Liberais 
Economia numa única lição, Henry Hazlitt – por Roberto Fendt

Notas PAC – Programa de Aceleração do Crescimento

 

Editorial

Luís Henrique Ball é empresário. Foi presidente da Confederação da Indústria na Venezuela, além de Vice-presidente do CEDICE (Centro de Divulgação do Conhecimento Econômico) e da Federação da Câmara do Comércio e Produção. Desde o início opôs-se à Constituição de 1999. Foi um dos organizadores das duas primeiras greves contra Chávez, que começaram em 10 de dezembro de 2001 até 2002. Foi acusado de envolvimento em uma revolta civil, figura que não existe em nenhuma parte do mundo. Foi obrigado a exilar-se, e hoje vive nos EUA. Seu depoimento sobre Hugo Chávez e os recentes acontecimentos na Venezuela nos dá uma idéia do que pode fazer um presidente populista, ainda que formalmente dentro dos marcos de uma democracia. Recentemente, e ao contrário do que sempre se afirma, um socialista do século XXI, Chávez declarou-se comunista. Para os brasileiros que pouco conhecem a Venezuela é importante a constatação de que a economia nesse país até o início dos anos 1970 tinha um PIB per capitasuperior ao da Itália. Em 1973 o investimento estrangeiro no país era maior do que a soma de todos os investimentos estrangeiros realizados na América do Sul. Depois da experiência socialista do governo de Carlos Andrés Perez, em 1989, o PIB per capita retrocedeu ao nível de 1957. É bom que nós, brasileiros, leiamos com atenção os resultados da experiência bolivariana.

A diplomacia brasileira parece ter deixado de gozar do antigo consenso favorável de que desfrutava em épocas anteriores, mesmo no período militar, passando agora a contar com adesões indiscutidas entre os aliados naturais e oposição por parte de vários setores, que a acusam de ser uma “diplomacia partidária”. O Brasil continua a ter como meta máxima uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU, e graças a sua pretensão tornou-se adimplente em suas contribuições para com a maior parte dos organismos internacionais. Paulo Roberto de Andrade, doutor em ciências sociais e diplomata com vasta experiência no Itamaraty, traz essa análise aguda para o debate dos leitores de Banco de Idéias.

O destaque desta edição é o artigo do economista Roberto Fendt. A partir da afirmação do Presidente da República de que é preciso destravar a economia, ele analisa os entraves e os elenca em oito principais, dimensionando seus custos. A tarefa é absolutamente essencial, porque o Brasil está se “subdesenvolvendo” rapidamente. Isto não foi sempre assim. Entre 1930 e 1980 o PIB per capita brasileiro cresceu a uma taxa média de 4% a.a. A essa taxa a renda média dobrava a cada 17 anos. Hoje, estamos crescendo o PIB a taxa de 2,2%  gerando um crescimento per capita inferior a 1% a.a. Nesse ritmo serão necessárias três gerações para dobrar a renda per capita.

A crise brasileira é de moral pública, afirma o prof. Ricardo Vélez Rodriguez. Ele afirma que esta variável está engavetada. Não é outra a razão pela qual as sucessivas crises originárias do mensalão, da corrupção na Petrobrás, na publicidade oficial, os sanguessugas e toda uma leva de imoralidades estão semi-enterradas à custa do positivismo jurídico que embala as mentes dos causídicos oficiais e deixa tranqüilas as consciências dos governantes e administradores deste país.

Completam esta edição a crítica dos livros A revolução dos bichos, de George Orwell, clássico inglês, relançado recentemente, e o importante trabalho de Fabio Giambiagi sobre a reforma da Previdência Social no Brasil. O sumário desta edição é o livro Economia numa única lição, de Henry Hazlitt. A seção o Bom, o Mau e o Feio comenta questões de ocasião.

Em Notas fazemos uma análise das insuficiências do PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, enviado ao Congresso sob a forma de Medida Provisória.

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Bernardo Santoro

Bernardo Santoro

Mestre em Teoria e Filosofia do Direito (UERJ), Mestrando em Economia (Universidad Francisco Marroquín) e Pós-Graduado em Economia (UERJ). Professor de Economia Política das Faculdades de Direito da UERJ e da UFRJ. Advogado e Diretor-Executivo do Instituto Liberal.

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