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Lambança do altruísmo

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“Uma grande parte do altruísmo, mesmo quando perfeitamente honesto, baseia-se no fato de que é desconfortável ver gente infeliz ao nosso redor”, H. L. Mencken.

Em nome de proteger os demais, o pensamento dos “bonzinhos” faz um mal danado. Eles sempre optam pelas formulas mágicas, como assistencialismo e regime de cotas. Não vejo nenhum deles defendo, e.g., o investimento maciço em educação de base. Aliás, esta podia ser uma função importantíssima para o BNDES: financiar o estudo de base para jovens cujas famílias não possuem recursos. Bem melhor do que enviar nosso dinheirinho suado para a ilha de Fidel ou para a terra de Mujica.

É preciso ter coragem para fazer o que é certo. Já perdemos muitas gerações com essas políticas “band-aid”. Há momentos na vida, no entanto, que a única solução é a intervenção cirúrgica. O Brasil necessita, urgentemente, educar a próxima geração. Por mais impopular que seja, temos que considerar a realidade de que perdemos diversas gerações com essas medidas paliativas, e isso não tem solução. Não dá para buscar o tempo perdido. Temos que olhar para o futuro.

Não consigo entender um país que possuí um péssimo ensino básico, mas, ao mesmo tempo, investe rios de dinheiro em universidades estatais. Qualquer um, com um mínimo de realismo, sabe que a maioria esmagadora dos estudantes das universidades públicas são filhos de famílias da classe média e alta. A receita é simples, só passa no vestibular quem estudou em boas escolas privadas.

O que fazer? Em minha opinião, deveria ser cobrada mensalidade nas universidades públicas. Os Estados Unidos, por exemplo, funcionam assim. Com a sobra de recursos, todo o dinheiro deveria ser concentrado na educação básica. Isso é uma das prioridades fundamentais de um país que tem a pretensão de ingressar, algum dia, no “clube dos ricos”.

Infelizmente, manter a população sem instrução é uma prioridade constante de nossos governos. Afinal de contas, é mais fácil manobrar pessoas que foram alijadas do desenvolvimento educacional. Isso sim é exclusão social. Isso sim gera profundas desigualdades. Isso sim perpetua uma casta no poder.

Com educação básica, a pessoa que tem vontade cresce e ganha espaço. Pode, também, sonhar e perseguir seus desejos. É disso, inclusive, que são feitos empresários. O investimento em educação básica somado a liberdade econômica pode fazer milagres para a população e o país.

Medidas paliativas são festejadas e funcionam como entorpecente para fazer os “bonzinhos”. Eles se sentem mal com a situação, mas não tem dignidade e coragem para defender e tomar as medidas necessárias. Mais uma vez vemos que o pensamento esquerdoso busca, por um lado, uma ilusão confortante para os idiotas úteis (altruístas), e, por outro, a dominação do povo. É tudo muito perverso e cruel.

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Leonardo Correa

Leonardo Correa

Advogado e LLM pela University of Pennsylvania, articulista no Instituto Liberal.

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