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Empreender é o melhor remédio para a crise

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empreendedorismo o remedio

Observando as dificuldades que o novo governo tem no seu horizonte próximo, bem com a crise econômica à frente, precisamos reconhecer que foi uma obra-prima de política econômica a tal nova matriz. Só que ao contrário.

Não é novidade que “Havana” Rousseff arrombou as contas públicas em 2014 para ganhar a reeleição e que, entre suas pedaladas habituais, fabricou nossa recessão, a inflação alta, o esgarçamento do déficit público e lançou os juros na estratosfera.

Acontece que todas essas implicações afugentaram aqueles que podem ser os principais agentes de mudança: os empreendedores. O sabor amargo da decepção levou ondas e mais ondas de empreendedores para fora do país. Some-se a isso o fato de ainda não termos criado um ecossistema que valorize a livre iniciativa, a inovação ou a criação de negócios.

Alguns estudos apontam que o custo de abrir uma empresa no Brasil é 38% maior que o de países emergentes e, se comparado com países desenvolvidos, essa margem cai para 30%. Ademais, uma empresa chega a gastar 2.600 horas por ano no processamento de tributos, sendo necessários cerca de 200 funcionários para atender às normas fiscais brasileiras.

O dinamismo e a redução de burocracia são os elementos essenciais das novas economias. Elas utilizam mecanismos que guardam semelhança com as redes sociais para reduzir as distâncias entre cliente e vendedor, criando um ambiente intuitivo, online e com alto grau de confiabilidade – fundindo big data e certificações privadas (sim, é por isso que sua avaliação depois de uma viagem do UBER é tão importante).

É urgente que o Brasil entre naquilo que já começa ser chamado de Quarta Revolução Industrial. Para isso, precisa ser tão eficiente quanto os principais centros empreendedores do mundo. A Califórnia, por exemplo, leva apenas uma semana entre a criação de uma startup e o inicio de suas atividades.

Elementos desanimadores como o excesso de burocracias e regulamentações, a necessidade de uma reforma tributária, assim como as complicações relacionadas com a falta de segurança nas cidades são fatores inegociáveis na criação de um ecossistema empreendedor. Entretanto, criar atmosferas de coworking, aproximar empresários em início de carreira com colegas experientes que já alcançaram o sucesso e fomentar estruturas atrativas para investidores e clientes também são meios para construir um espaço de inovações e tecnologias de alcance global.

A riqueza de um país não é herdada e nem é derivada das fontes naturais, de seu número de trabalhadores ou do valor de sua moeda. Toda a prosperidade que uma população pode usufruir é criada através dos esforços dos seus indivíduos.  A inovação pode reformular qualquer mercado.

Portanto, findo os tempos petistas, chegou o momento de dar o devido reconhecimento ao empreendedorismo como chave da criação de valor e restaurar a auto-estima do brasileiro em dizer ser dono de uma ou mais multinacionais.

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Fernando Fernandes

Fernando Fernandes

Graduado em Direito (UFRJ). Mestrando em Filosofia (UERJ).

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