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Quadragésimo primeiro mês do NFL: Karl Marx

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Instituto Liberal, o Instituto Liberal do Nordeste, Instituto Libercracia e a Sociedade Tocqueville, em parceria, utilizando as ferramentas que as redes sociais nos proporcionam, organizam reuniões virtuais, integralmente abertas ao público, para debater textos dos mais importantes autores nacionais e internacionais dentro do espectro liberal. O nome do projeto é “Núcleo de Formação Liberal” (NFL).

A intenção do projeto é que os debates e reflexões se concentrem o mais exclusivamente possível na obra dos autores, para qualificar a formação do pensamento de nossos ativistas e lideranças nos diversos setores da sociedade. Todas as reuniões são baseadas em trechos ou capítulos de obras, previamente divulgados. Um ou dois relatores se encarregam de fazer uma explanação a respeito dos trechos selecionados, seguida de um debate com apontamentos dos representantes dos institutos responsáveis pela iniciativa e a participação do público.

Depois de Friedrich Hayek, Joaquim Nabuco, Edmund Burke, Roberto Campos, Ludwig von Mises, José Guilherme Merquior e Thomas Sowell (ao longo de 2020), além de um encontro de revisão em janeiro, estudamos em 2021 Ayn Rand, Antonio Paim, Murray Rothbard, Ubiratan Borges de Macedo, José Ortega y Gasset, José Osvaldo de Meira Penna, John Stuart Mill, Tavares Bastos, Milton Friedman e Rui Barbosa. Em 2022, foram abordados John Locke, Visconde do Uruguai, Adam Smith, Frei Caneca, Alexis de Tocqueville, Miguel Reale, Henry David Thoreau, a presença do liberalismo na Independência do Brasil e Hans-Hermann Hoppe e Eugênio Gudin. Em 2023, estudamos os livros “Evolução Histórica do Liberalismo” e “História do Liberalismo Brasileiro”, os temas “Constitucionalismo” e “Positivismo”, Carlos Lacerda, os Fundadores do Instituto Liberal, Frédéric Bastiat, Benjamin Constant, Raymond Aron e Isaiah Berlin. Iniciamos a temporada de 2024 estudando o tema “História do autoritarismo no Brasil”, a Constituição brasileira de 1824 e as distopias. Neste mês de maio, estudamos a vida e obra de Karl Marx (1818-1883).

23/05 – O Mínimo sobre Marx (Marize Schons), Editora O Mínimo; Coletânea Os Clássicos da Economia Vol. 1 (p. 97 a 148) – 20h

O encontro reuniu Lucas Berlanza (Instituto Liberal), Josesito Padilha (Instituto Liberal do Nordeste), Alessandra Batalha (Instituto Libercracia) e os relatores Marize Schons e Vladimir Maciel. Após uma apresentação da biografia de Karl Marx feita por Lucas Berlanza, os relatores se dispuseram a elaborar introduções, respectivamente, aos aspectos sociológicos e filosóficos da obra de Marx, de um lado, e a seus aspectos mais objetivamente econômicos, de outro.

Em sua apresentação, Marize abordou alguns dos elementos constantes de seu opúsculo que sintetiza a proposta do pensador socialista que mais impactou o planeta, reunindo sua crítica ao material intelectual sobre o qual trabalhou (o socialismo utópico francês, a Economia clássica inglesa e o Idealismo alemão de inspiração hegeliana, predominantemente), bem como trabalhou conceitos como “ideologia”, “superestrutura” e “infraestrutura”, “luta de classes”, “modos de produção” e “materialismo histórico-dialético”. Um dos pontos mais importantes, que a relatora ressalta e critica, é a defesa de Marx da unidade entre teoria e prática, com a subsequente redução do intelectual ao engajamento, que, a seu ver, é a principal característica de seu pensamento que predomina na tradição de esquerda de forma geral. Outro é a postura revolucionária inegociável, fundamentando o processo histórico em rupturas e não em evoluções, reformas e continuidades.

Por sua vez, Vladimir enfatizou os conceitos da teoria econômica de Marx, explicando o motivo pelo qual, dentro da lógica desse autor, o capitalismo estaria destinado a uma crise final pelo entrechoque de burgueses e proletários e à sua consequente substituição pelo comunismo, atravessando-se transitoriamente a ditadura do proletariado. O relator trabalhou conceitos como “mais-valia absoluta”, “mais-valia relativa”, “valor de uso” e “valor de troca”, “fetichismo da mercadoria”, “valor-trabalho” (teoria que Marx toma dos economistas clássicos, mas que atinge seu ápice dentro de seu sistema) e a previsão de uma taxa declinante de lucros, fator que levaria ao colapso do capitalismo (fenômeno que os liberais constatam jamais ter acontecido).

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