Quadragésimo oitavo mês do NFL: Roger Scruton

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Instituto Liberal, o Instituto Liberal do Nordeste, Instituto Libercracia e a Sociedade Tocqueville, em parceria, utilizando as ferramentas que as redes sociais nos proporcionam, organizam reuniões virtuais, integralmente abertas ao público, para debater textos dos mais importantes autores nacionais e internacionais dentro do espectro liberal. O nome do projeto é “Núcleo de Formação Liberal” (NFL).

A intenção do projeto é que os debates e reflexões se concentrem o mais exclusivamente possível na obra dos autores, para qualificar a formação do pensamento de nossos ativistas e lideranças nos diversos setores da sociedade. Todas as reuniões são baseadas em trechos ou capítulos de obras, previamente divulgados. Um ou dois relatores se encarregam de fazer uma explanação a respeito dos trechos selecionados, seguida de um debate com apontamentos dos representantes dos institutos responsáveis pela iniciativa e a participação do público.

Depois de Friedrich Hayek, Joaquim Nabuco, Edmund Burke, Roberto Campos, Ludwig von Mises, José Guilherme Merquior e Thomas Sowell (ao longo de 2020), além de um encontro de revisão em janeiro, estudamos em 2021 Ayn Rand, Antonio Paim, Murray Rothbard, Ubiratan Borges de Macedo, José Ortega y Gasset, José Osvaldo de Meira Penna, John Stuart Mill, Tavares Bastos, Milton Friedman e Rui Barbosa. Em 2022, foram abordados John Locke, Visconde do Uruguai, Adam Smith, Frei Caneca, Alexis de Tocqueville, Miguel Reale, Henry David Thoreau, a presença do liberalismo na Independência do Brasil e Hans-Hermann Hoppe e Eugênio Gudin. Em 2023, estudamos os livros “Evolução Histórica do Liberalismo” e “História do Liberalismo Brasileiro”, os temas “Constitucionalismo” e “Positivismo”, Carlos Lacerda, os Fundadores do Instituto Liberal, Frédéric Bastiat, Benjamin Constant, Raymond Aron e Isaiah Berlin. Na temporada de 2024, estudamos o tema “História do autoritarismo no Brasil”, a Constituição brasileira de 1824, as distopias, Karl Marx, David Hume, Immanuel Kant e o tema “Socialismo Utópico”, Ricardo Vélez Rodríguez, Russell Kirk e Winston Churchill. A temporada de 2025 teve início em fevereiro abordando a vida e obra do filósofo conservador britânico Roger Scruton (1944-2020).

13/02 – Como ser um conservador (Roger Scruton), Record, cap. 5 e 10 (p. 105-124 e 181-202) – 20h

O encontro reuniu Lucas Berlanza (Instituto Liberal), Jefferson Figueiredo (Instituto Liberal do Nordeste) e o conselheiro superior do Instituto Liberal Alex Catharino, que assumiu a função de relator. A vida e obra do pensador foram enfocadas, ressaltando-se sua vinculação ao legado da tradição conservadora, crítica do pensamento revolucionário abstratista e da engenharia social, identificada no Reino Unido desde pelo menos Edmund Burke.

Deu-se relevo a uma série de acontecimentos da vida pessoal de Scruton que influenciaram sua filosofia, como o relacionamento com seu pai e a experiência que travou com o advento do pensamento da Nova Esquerda a partir do maio de 1968. Também ressaltou-se a versatilidade de sua obra, versando sobre temas tão diversos quanto música, estética, sexualidade, arquitetura e ambientalismo.

Na fase interativa, apontou-se a natureza do pensamento conservador como um pensamento de mediação, buscando o equilíbrio e a fuga de extremos desconectados da complexidade do mundo real. Enfatizou-se também a valorização que ele conferia às contribuições do liberalismo, bem como o desenvolvimento de suas opiniões acerca do Thatcherismo, ao qual antes Scruton fora crítico, conciliando-se com suas concepções favoráveis ao livre mercado e às políticas privatistas em uma fase mais madura.

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