Zé Dirceu
Acabei de ler um pequeno e substancioso artigo de Cora Rónai sobre um personagem que sempre tive enorme dificuldade de entender. Não o conheço pessoalmente, como, aliás, não tenho relações pessoais nem profissionais com estes seres “especiais” que habitam o espaço político-ideológico do País. Mas Zé Dirceu é uma figura diferente.
Nas lides oficiais, ocupou cargo de chefe da Casa Civil de Luís Inácio Lula da Silva de onde acabou defenestrado. É um articulador político com invejáveis qualidades. Sua versatilidade é tanta que chegou a associar-se a uma empresa de consultoria com o objetivo de privatizar uma das empresas escolhidas pelo governo de Fernando Henrique Cardoso para privatização. Talento não lhe falta.
Durante algum tempo militou em Cuba até a posse dos irmãos Castro na Ilha (codinome: guerrilheiro Daniel).
Não conheço o valor de seu patrimônio, mas é, reconhecidamente, um ser ambicioso.
Durante anos conviveu com uma mulher que só passou a conhecer sua verdadeira identidade quando assumiu a Casa Civil no primeiro governo Lula. Sua discrição certamente poupou o então presidente Lula de uma possível cassação. São aspectos peculiares, alguns deles, dissonantes.
Afinal, quem é o tal Zé Dirceu?
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