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Voto: indispensável, mas não suficiente

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Embora muita gente se equivoque, democracia não é exclusivamente o voto popular. Devem existir o imperioso sistema de freios e contrapesos no exercício do poder e a liberdade de pensamento e expressão, entre outras características importantes.

Portanto, afirmar que o Brasil é um país democrático, nesse momento, parece-me uma rotunda falácia.

Somente a capacidade do indivíduo de votar representa uma parte fundamental, porém, longe do essencial “todo democrático”.

Além disso, num país que tem vasto número de iletrados, isso representa uma curva ainda mais íngreme na estrada democrática. O voto deveria ser soberano, mas a “coisa” não é bem assim… Dois são os cancros verde-amarelos que maculam o voto por essas bandas.

O primeiro é o quarto poder: a mídia. A grande pequena – militante e cretina – mídia nacional esqueceu, ou melhor, propositalmente deixou de informar os fatos, para transformar-se em um partido militante coletivista que entra diariamente na casa das pessoas, e, especialmente entre os mais acanhados, atua como um fulminante narcótico, fazendo a cabeça de muitos e fabricando esquerdistas submissos.

Evidente que isso varia de acordo com o soprar dos ventos e, atualmente, este aspecto se torna ainda mais crítico em razão da perda do controle da informação pela mídia tradicional, haja vista a ascensão das redes sociais. É surreal e repugnante assistir e ouvir, por exemplo, ao Exército Vermelho da Globo News, desinformando, omitindo, mentindo, inventando, corrompendo, sem que haja um único simulacro de voz contraditória.

A outra úlcera é a (des)Universidade, embora objetivamente, e graças à Deus, nem todas. Cursei a UFRGS, onde realizei meu Mestrado e Doutorado em Administração. Tive grandes mestres de verdade, que me ensinaram muito. Veja bem, ensinaram-me. Aliás, na Antropologia, tive aulas com uma excelente e querida professora de esquerda, que, ao contrário dos outros 90%, lecionava em vez de ideologizar asneiras tóxicas. Contudo, o ambiente de opressão cerebral literalmente contamina e “emociona” o conhecimento e a razão universitária.

Aniquilador, mas, nas universidades federais, parece que a grande maioria dos professores, despreparados e ideológicos, milita, não leciona. Definitivamente, #Elesnao largam disso! Jovens idealistas e inexperientes viram propagadores da justiça social sem saber exatamente como alcançá-la, pragmaticamente. Evidente, é a sempre presente moda juvenil e a cota necessária para ingressar no almejado grupo de pertencimento.

Não, não é assim, diz o bom moço manipulado. Digo eu: olhem o que acontece com a USP, por exemplo, e tirem suas próprias conclusões. Resumo da história: o voto já é coletivista desde o seu nascedouro.

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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