Razões e motivações
O ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, esclarece que a indicação do presidiário e ex-diretor da estatal, Paulo Roberto Costa, para o cargo foi, como não poderia deixar de ser, do Governo. Os objetivos principais da indicação são os de sempre:
– abastecer o caixa de políticos ligados ao PT;
– geração de recursos “próprios”.
O ex-diretor, que está preso, está depondo em regime de delação premiada. Mas o risco de ser pressionado pelos atuais titulares do cargo não é desprezível. Já se sabe que na Operação Lava-Jato a Polícia Federal detectou vazamentos de caixa para diversos políticos ligados ao governo.
Costa ameaça “dedurar” diferentes políticos ligados direta e indiretamente à construção da Refinaria Abreu e Lima. Razões para dedurar, defendendo-se, Paulo Roberto tem, como também tem para, alternativamente, sacrificar-se no curto prazo, em busca de dividendos maiores.
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imagem: Wikipédia
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