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Quando o povo reage aos terroristas do MST

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Créditos: G1
Créditos: G1

Há poucos meses, comentamos a terrível situação do pequeno município de Quedas do Iguaçu, no estado do Paraná, submetido aos desatinos do infame Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST). Em uma sequência aparentemente interminável de invasões às terras da empresa Araupel, coração econômico da cidade, os militantes descerebrados jogam ao lixo o direito de propriedade, instalam forte clima de insegurança e degradam o meio ambiente, de que se dizem grandes protetores. Um grupo que cresceu com a conivência de um sem-número de governos, tanto federais quanto estaduais – tucanos e petistas, muito embora os primeiros sejam “mulheres de malandro”, e os segundos, os verdadeiros aliados do movimento criminoso – implanta hoje a desordem a olhos vistos, sem a devida repressão do Estado de direito e da sociedade. Esta última, porém, dá mostras de reagir.

Tratores da Araupel antes de desaparecer, no lado inferior direito da foto
Tratores da Araupel antes de desaparecer, no lado inferior direito da foto

Na semana que passou, cinco tratores da Araupel desapareceram, e foram divulgadas fotos de cancelas que impedem a aproximação da empresa de seu local de trabalho, segundo nos informou o setor de análise de planejamento florestal da instituição. O povo paranaense, porém, tomou uma atitude mais ostensiva em sua denúncia do absurdo. Cerca de duas mil pessoas, incluindo funcionários, familiares e prestadores de serviço da madeireira, segundo o Jornal O Paraná, protestaram, bloqueando o tráfego na PR-473 e se concentrando na região central da cidade. A reivindicação é de que o governo estadual leve a efeito de uma vez a reintegração de áreas da empresa que já foi autorizada pela Justiça; caso contrário, seu trabalho ficará inviável e a Araupel demitirá empregados. “Não podemos aceitar perder nossos empregos em consequência da ação de um grupo que se coloca acima das leis e das regras mínimas de convivência em uma democracia. Vamos defender nossos empregos e nossas famílias, custe o que custar”, disse um dos funcionários entrevistados pela reportagem do veículo regional. A reportagem comenta ainda que “os índices de violência foram fortemente pressionados no município” e “há casos de cinco homicídios apenas em um fim de semana”.

Cancelas sendo instaladas para atrapalhar o trabalho da Araupel
Cancelas sendo instaladas para atrapalhar o trabalho da Araupel

Uma reportagem da TV Tarobel, disponível no canal da empresa de comunicação no Facebook, também oferece um panorama amplo da trágica situação local, um absurdo que merece ser mais amplamente comentado para que a população do país conheça, se ainda não conhece, a verdadeira natureza desses criminosos exaltados como heróis pelas propagandas “oficialescas”. A matéria mostra o perfil dos manifestantes: trabalhadores, muitos de faixas claramente humildes da sociedade, que precisam ganhar a vida e estão reivindicando o direito de trabalhar, contra ladrões privilegiados, que tem prerrogativas para invadir, depredar e surrupiar o que bem entenderem. Também as escolas do município foram às ruas, lutar por uma empresa, que movimenta e alimenta a economia da região. Em um país hostil ao empreendedorismo e onde as manifestações dos famigerados “movimentos sociais” costumam ser inimigas do capitalismo, o bravo povo de Quedas do Iguaçu nos oferece um alento e um exemplo de vitalidade em defesa do certo e do moral.

É isso, senhores. Quando redigimos, em agosto, nossa denúncia a respeito, o problema já era grande. Hoje, Quedas do Iguaçu já luta, não apenas pela Araupel, mas pela sua sobrevivência. Quedas do Iguaçu é um recanto do Brasil, que, como um todo, precisa se espelhar em sua atitude para remover de seus castelos de vergonha e mentira os baderneiros energúmenos que assaltam o país e fazem dele seu feudo particular, onde mandam e desmandam sem que a lei impere sobre seu apetite voraz.

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Lucas Berlanza

Lucas Berlanza

Jornalista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), colunista e presidente do Instituto Liberal, membro refundador da Sociedade Tocqueville, sócio honorário do Instituto Libercracia, fundador e ex-editor do site Boletim da Liberdade e autor, co-autor e/ou organizador de 10 livros.

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