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Quais as relações entre violência, crimes com políticas de desarmamento e agressão aos direitos de posse?

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porte-de-arma1Muitos observam a Guerra entre Hamas e Israel com um olhar de medo pelas 10 mil pessoas mortas todo ano. Eu também observo esta guerra com medo e angústia, mas o que me deixa mais assustado é pessoas negligenciarem o fato de que o Brasil enfrenta 5x as guerras do Oriente Médio. Isso mesmo, em suma, todo ano 50 mil pessoas no Brasil são assassinadas.

O que me chama atenção é o combate a essas mortes no Brasil. Discursos contra violência que usam de argumentos como: desarmamento civil, “reabilitação social” de criminosos, combate às drogas e a opressão do desejo de consumir – Maria do Rosário curtiu isso -.  O que causa esse número absurdo de homicídios são exatamente essas políticas que se firmam contra a violência. Dados mostram (http://www.defesa.org/registros-de-arma-de-fogo-por-estado/) que Santa Catarina tem o quinto maior número de registro de armas do Brasil, e consequentemente, uma das menores taxas de homicídios do país.

Sem contar que 25% de toda população carcerária é formada por usuários de drogas e/ou “traficantes” de drogas . Ou seja, 25% de todo o dinheiro usado para manter prisões, burocracias jurídicas e outros gastos que poderiam ser mais eficientemente alocados, são desperdiçados na guerra às drogas. Por que, em vez de perseguir pessoas altamente perigosas – denominadas drogados e mulas -, não realocar esses recursos para os 92% dos homicídios registrados NÃO solucionados? (http://www.conjur.com.br/2012-ago-30/coluna-lfg-homicidios-sao-elucidados-brasil e http://oglobo.globo.com/politica/apenas-quatro-mil-dos-cerca-de-50-mil-homicidios-cometidos-por-ano-no-pais-sao-resolvidos-2773316). E sobre a “reabilitação social” desta população carcerária de usuários de drogas e mulas? Mais recursos que poderiam ser alocados em educação ou saúde jogados no lixo – se bem que o que se necessita em educação e saúde são uma reestruturação e uma desregulamentação nestes setores -.

Países como Suíça, onde se tem 49 armas a cada 100 habitantes, o crime é quase nulo. Talvez tenha, também, o fator de não haver crimes por lá.  Mais um fato relevante é que, na época da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha não invadiu a Suíça exatamente pelo alto número de armas por habitante e a resistência suíça contra a invasão.  No Brasil, a alta regulamentação no comércio de armas e o encorajamento ao cidadão idôneo a entregar sua arma é um perigo sem tamanho. Qual é o bandido, ou agressor, que por milagre falaria “não, está certo, vou entregar minha arma, vou roubar só de faca agora.”? Ter uma arma é prevenção de defesa, por que eu devo privar uma pessoa de ter uma autodefesa? “Armas não matam pessoas, pessoas matam pessoas.” Smith, do cartoon American Dad.

Agora, um dos melhores argumentos de desarmamentistas e cultuadores da teoria da “opressão”. Surgiu uma notícia, ainda este ano, sobre Roseana Sarney, governadora do MA, em que ela proferiu tais palavras: “É um estado que está se desenvolvendo, um estado que está crescendo. E um dos problemas que está piorando a segurança é que o estado está mais rico, mais populoso também.” (http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2014/01/nas-areas-mais-pobres-do-maranhao-quase-90-das-casas-nao-tem-esgoto.html).

Querem melhorar a segurança? Pressione seus governadores a desregulamentarem o setor bélico, aumentar as punições dos crimes de agressão, homicídio e pararem de desperdiçar recursos públicos na guerra às drogas e focar em dar um mínimo de segurança para que se possa andar na rua sem se preocupar em ser assaltado e também, o direito à posse de armas.

“Se houvesse um ladrão, eu e uma arma, eu gostaria que a arma estivesse em minhas mãos.” Clint Eastwood.

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Lucas Pagani

Lucas Pagani

Acadêmico de Economia da Universidade Federal de Rio Grande (FURG).

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