Antissemitas são invejosos e/ou niilistas. Quanto mais eles souberem que nós, judeus, amamos a ciência, somos cheios de autoestima, temos propósitos de vida, somos produtivos e não nos importamos com sua pequenez ou seus recalques, porque focamos na nossa felicidade e no bem-estar da humanidade, mais eles nos odiarão.

Se você ama a ciência, tem autoestima, tem propósitos para a sua vida, é produtivo, foca na sua felicidade e no bem-estar da humanidade, você sabe o que é ser judeu, você é como um judeu, você é um judeu ideal, não sendo judeu.

Enquanto houver aqueles que odeiam os bons por serem bons, os virtuosos por serem virtuosos, o antissemitismo existirá.

Antissemitismo é uma manifestação covarde de quem odeia a humanidade. Os judeus são apenas os bodes expiatórios, exatamente porque representam o que há de melhor nessa história: individualismo, que significa acreditar que somos um fim em si mesmo, que ser livre é uma necessidade existencial, assim como é uma necessidade existencial pensar e ser produtivo de forma independente, cooperando e interagindo com os demais de forma voluntária.

Criar valor é uma necessidade, inclusive para quem quer fazer caridade, porque, se você quer dar algo para alguém, esse algo precisa ser criado. Se você ama a vida, ama a sua vida e a dos que você preza, ama a liberdade, ama a justiça, ama a paz e ama a humanidade, você jamais será antissemita; talvez você seja um pouco judeu.

Você não acredita em Deus? Bem, eu também sou ateu. Há judeus invejosos e niilistas? Eu não disse que judeus eram perfeitos. Afinal, nós também somos humanos como você. Se você é tudo de bom, como eu descrevi, mas não é judeu, fique sabendo que o antissemita também te odeia bem lá no fundo do seu ser. Ele vai querer saber quantos avós judeus tu tens na tua família e, se tu disseres nenhum, ele vai achar que tu és judeu de qualquer maneira e que, como todo judeu, estás mentindo.

Quando você se deparar com um antissemita, não sinta raiva. Faça como um judeu como eu: sinta pena.