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A sabedoria de Charlton Heston

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Meu homenageado de hoje é Charlton Heston (4 de outubro de 1923 – 5 de abril de 2008). Famoso ator de Hollywood, conhecido por interpretar grandes nomes da História, incluindo Moisés, Michelângelo, Marco Antônio, João Batista, Andrew Jackson e, acima de tudo, Ben Hur – personagem que lhe rendeu um Oscar.

Mais tarde, tornou-se um fervoroso defensor da Segunda Emenda da Constituição, tendo servido como presidente da Associação Nacional de Rifles (NRA) por cinco vezes, o que lhe rendeu o ódio incontido de seus colegas “progressistas” de Hollywood, para quem ele era a própria encarnação do mal (George Clooney chegou ao absurdo de fazer piada quando soube que Heston sofria de Alzheimer).

Além de defender o direito de o povo americano ter suas próprias armas, Heston era um defensor extremado da liberdade de expressão e opositor ferrenho dos dogmas politicamente corretos, tão caros no meio “progressista” norte americano. Numa era tão escassa de artistas defensores da liberdade, nunca é demais homenagear Charlton Heston com algumas de suas melhores frases:

“Não existe uma boa arma. Não existe uma arma ruim. Uma arma nas mãos de um homem mau é uma coisa muito perigosa. Uma arma nas mãos de uma pessoa boa não é um perigo para ninguém, exceto para os bandidos.”

“O politicamente correto é apenas tirania com boas maneiras. Desejo a você a coragem de ser impopular. A popularidade é troco da história. A coragem é a verdadeira moeda da história.”

“Eu simplesmente não posso ficar de pé e assistir a um direito garantido pela Constituição dos Estados Unidos ser atacado por aqueles que não conseguem entendê-lo, por não gostar do som dele, ou acharem-se filosoficamente escrupulosos demais para ver por que ele permanece o primeiro direito entre iguais: Porque é o direito para o qual nos voltamos quando tudo mais falha. É por isso que a Segunda Emenda é a primeira liberdade da América.”

“Para que esta nação possa durar por muito tempo, insisto em que sigam os passos sagrados da grande desobediência da história, que libertou os exilados, fundou religiões, derrotou os tiranos e, sim, pelas mãos de um povo bem armado e alguns grandes homens”.

“Depois de nos dizer o que pensar, evoluíram para nos dizer o que dizer, então o dia de nos dizer o que fazer não pode estar muito longe.”

“Olhe para Stalin, Mussolini, Hitler, Mao Zedong, Pol Pot, Idi Amin – cada um desses monstros, ao tomar o poder, seu primeiro ato foi confiscar todas as armas de fogo em mãos privadas.”

“Às forças divisivas que querem nos tirar a liberdade, quero lhes dizer uma coisa: você pode ter minha arma. Você pode arrancá-la de minhas mãos frias e mortas!”

“Outra praga sobre a terra, tão devastadora quanto os gafanhotos que Deus lançou sobre os egípcios, é a “correção política”.

“Se você fala sobre raça, isso não faz de você um racista. Se você vê distinções entre os sexos, isso não faz de você um machista. Se você pensa criticamente sobre uma religião, isso não faz de você anti-religião. Se você aceita, mas não celebra, a homossexualidade, isso não faz de você um homofóbico.”

“Como permaneci na mira daqueles que visam às liberdades da Segunda Emenda, percebi que as armas de fogo não são o único problema. Não, é muito, muito maior que isso. Cheguei a entender que uma guerra cultural está ocorrendo em nossa terra, na qual, com fervor orwelliano, certos pensamentos e discursos aceitáveis são obrigatórios.”

“Sejamos honestos. Quem aqui acha que seus professores podem dizer o que realmente acreditam? Isso me assusta até a morte, e deveria assustá-lo também: que a superstição da correção política governa os corredores da razão. O que tudo isso significa? Isso significa que nos dizer o que pensar evoluiu para nos dizer o que dizer, então nos dizer o que fazer não pode estar muito adiante. Antes de afirmar ser um defensor do pensamento livre, diga-me: por que a correção política originou-se nos campi da América? E por que você continua tolerando isso? Por que vocês, que supostamente debatem idéias, se rendem à sua supressão?”

“Pregaremos a verdade a uma nova geração: o portal de todas as liberdades é emoldurado por mosquetes. É hora de os apologistas se afastarem e deixarem os seguidores da liberdade liderarem o caminho.”

“Eu acredito que em seu coração você já sabe que algo está profundamente errado. Quando os bartenders são responsáveis pelos atos dos motoristas bêbados, os fabricantes de armas são responsáveis pelos atos dos criminosos, e ninguém é responsável pelos atos de OJ Simpson, algo está errado.”

“Você simplesmente desobedece. Em paz, sim. Respeitosamente, claro. De forma não violenta, absolutamente. Mas quando nos dizem como pensar ou o que dizer ou como nos comportar, nós não o fazemos. Nós desobedecemos o protocolo social que sufoca e estigmatiza a liberdade pessoal.”

“Acredito que estamos novamente engajados em uma grande guerra civil, um caminho cultural que está prestes a seqüestrar seu direito de fundamental de pensar e dizer o que reside em seu coração. Eu temo que você não confie mais na pulsante essência de liberdade dentro de você … nas coisas que fizeram este país se erguer do deserto para o milagre que é.”

“Lênin, em 1921, observou muito bem que os filmes eram a ferramenta mais poderosa já inventada para moldar a maneira como pensamos. Ele estava certo. Filmes políticos podem ser bem sucedidos nisso.”

“Eu pretendo dedicar meu tempo restante como presidente da NRA para garantir que a Segunda Emenda esteja a salvo de Al Gore e todos aqueles que a ameaçam.”

“O trabalho de um policial só é fácil em um estado policial.”

“Você poderia dizer que os paparazzi e os tabloides sensacionalistas são uma espécie de ‘arma de assalto’ da Primeira Emenda. Eles são feios, muitas pessoas não gostam deles, mas estão protegidos pela Primeira Emenda – assim como as ‘armas de assalto’ são protegidas pela Segunda Emenda.”

“Uma enunciação clara desses direitos precisa ser consagrada na constituição para garantir que este direito básico dos proprietários de armas e esportistas cumpridores da lei não seja infringido por funcionários públicos anti-armas.”

“Tenho muito orgulho do fato de ter liderado o contingente artístico na marcha pelos direitos civis no verão de 1963. De muitas maneiras, acho que foi o ponto alto do movimento dos direitos civis.”

“Eu acho que narcóticos, álcool e até tabaco são ingredientes extremamente caros em nossa sociedade.”

“Já interpretei alguns dos grandes homens da história e acredito no grande homem que realiza atos heroicos, mesmo nesses tempos igualitários.”

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João Luiz Mauad

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

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