Os dois meses da “democracia” verde-amarela
Passados dois meses da volta de petistas, o espetáculo, literalmente artístico, é hilário, constrangedor e, pior, devastador. Nem com a máscara de rivotril é possível acreditar que esse governo pode dar certo.
Só verdadeiros tolos – embora nem todos, há interesseiros – para crer num governo que tem como rocha da sabedoria o Estado inchado, o estatismo, o nacionalismo barato, a intensa e grotesca intervenção estatal, o aumento dos impostos e o empresariado como inimigo. O governo rubro tem a face repleta de naftalina e de incompetentes comprovados.
Qualquer sujeito com o mínimo de discernimento – com conhecimento – sabe que o crescimento econômico e social acontece por meio de baixa (justa) tributação, regulamentação sensata e políticas que incentivem o empreendedorismo e a assunção de riscos econômicos responsáveis. O setor privado, gerador de riqueza, é que deve ser incentivado, a fim de criar empregos e maior atividade econômica para impulsionar a cobrança de impostos para a provisão de serviços públicos de qualidade.
O crescimento econômico e social não pode ser decretado! Ligue a TV e/ou pergunte a amigos petistas – eu os tenho, ninguém é perfeito -, e eles bocejarão que a grande conquista do governo vermelho foi a preservação das instituições democráticas.
Deixe eu dar mais um gole aqui no meu café bem preto/forte.. Essa “democracia” tupiniquim é factualmente uma piada de mau-gosto! Uma ficção surreal em que o povaréu imagina estar no poder. A volta de petistas e a sua respectiva “democracia” representa apenas a substituição de alguns incompetentes e corruptos por outros e muitos incompetentes e corruptos.
Que “democracia petista” é essa? É, claramente, aquela que beneficia apenas uma elite podre do poder e não o “demos”, os comuns de carne e ossos. Essa retórica “democrática” atropela e joga na lata do lixo algo mais importante que essa tal democracia: a liberdade individual.
A ordem constitucional genuinamente democrática, ao contrário do que se passa na Republiqueta das Bananas, deveria limitar os poderes desses incompetentes e corruptos a fim de assegurar a liberdade individual de todos os brasileiros, especialmente aqueles como eu, que sabiamente não votaram no grande “pai dos pobres”. O que dizer mais? Simplesmente nada.