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O piloto automático esquerdista da corrupção da verdade

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Sei que a mentira branca é um esporte mundial, humano e natural. Todos nós mentimos, até mesmo com o objetivo de “proteger” nosso interlocutor. Contudo, esse comportamento é muito distinto do mentiroso contumaz.

Eu, por exemplo, não consigo mentir. Não se faz necessário nenhum detector de mentiras, minha cútis me entrega; mas eu realmente estou alarmado, para dizer o mínimo. Estou numa fase “paz e amor” (risos); porém, mesmo assim, corro o risco de me relacionar apenas com o número de pessoas equivalente a uma mão.

O motivo? O comportamento psicótico de uma legião de pessoas, entre estranhos e amigos. Não é “bolinho” não: as pessoas passaram a rejeitar os fatos e os dados, demonstrando uma completa indiferença pela verdade, mesmo que ela seja evidente até para uma criança.

Claro que eu sei que as paixões no amor cegam, ou então mascaram. Eu sei. Nelson Rodrigues dizia que “nada mais cretino e mais cretinizante do que a paixão política. É a única paixão sem grandeza, a única que é capaz de imbecilizar o homem”. De acordo. Como pode um indivíduo, tanto à esquerda quanto à direita, mentir e/ou defender aqueles contrários à defesa das liberdades individuais, à verdadeira justiça, aos valores éticos e morais, ao conhecimento e aos fatos objetivos?

Isso só pode estar vinculado a uma psicopatia. Tenho deparado com sujeitos e devaneios à direita mais radical, porém, as mentes esquerdistas utópicas e sonhadoras que, de forma surreal, apoiam a supressão das liberdades, e que rejeitam a verdade, têm ganho de goleada. A memória dessa turma já se encontra tão repleta de mentiras que a verbalização se dá pelo piloto automático. Pensar reflexivo, então, inexistente.

A mentira foi tão exercitada que, até para o mentiroso, ela já se transformou numa verdade inquestionável.
Evidente que essa mente mentirosa não faz as bochechas ficarem rubras; rubra somente a ideologia do fracasso que é suportada. Tal qual um psicopata, essa mente vermelha diz aquilo que lhe convém, sem se preocupar com erros e/ou arrependimentos. É craque em adaptar a realidade aos seus desejos e interesses – e às suas vantagens.

Muitos adeptos dessa crença ideológica propalam sua nobre preocupação com os descamisados, no entanto, na realidade objetiva, por meio de suas ações desarrazoadas, evidenciam um comportamento frio e calculista. Uma legítima empatia ao reverso.

Eu tenho me contido ao máximo. O problema é a minha natureza. Minha sensibilidade à hipocrisia e à mentira é baixa. Eu compreendo. Essa turma não tolera se frustrar. Não adiantam os fatos, eles acreditam no inacreditável, e respondem com a corrupção da verdade, inevitavelmente. Como estou na minha fase “paz e amor”, encontro-me numa espécie de treinamento teatral. Mas durará até quando? Não sei.

Por meu turno, eu também não tolero a escassez de senso moral e ético. Os atritos são iminentes! A insensibilidade moral da turma da mente vermelha me parece um caminhão sem freios, descendo lomba abaixo, e eu me encontro justamente no meio dessa lomba!

Penso que o grande Machado de Assis retratou uma característica sem igual da turma da mente vermelha quando afirmou: “a mentira é muitas vezes tão involuntária como a respiração”. Pois é. O que será o amanhã?

Como vai ser o meu destino?

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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