O Iron Dome é uma faca de dois gumes. Por um lado, torna os ataques inimigos ineficazes. Por outro lado, torna os ataques retaliatórios indesejados.

Como não morre nenhum israelense, mesmo quando o inimigo lança 100, 500, 1000, 10000 foguetes, os aliados de Israel dizem: “Para que retaliar? Para que escalar o conflito? Se Israel atacar, morrerão muitos “inocentes”.

Ora, o que vale é a intenção. É a intenção que separa o homem bom do homem mau. A intenção dos inimigos de Israel é o extermínio dos judeus e a absoluta destruição do país de Zion. A intenção dos israelenses é defesa e prevenção. Os inimigos de Israel atiram para matar inocentes e combatentes, nesta ordem. Os soldados israelenses morrem para não matar os não-combatentes do inimigo, enquanto tentam atingir apenas os inimigos que lutam vestidos de civis mas andam armados até os dentes.

Isso é produto da trágica e falaciosa doutrina da proporcionalidade. Por que Israel atacaria o Irã se nada aconteceu? Falso. Não aconteceu porque Israel investiu para defender sua população dos bárbaros psicopatas que governam o Irã e tem no Hamas, Hizbollah, Jihad Islâmica, Houdis seus fantoches. Proporcionalidade é matar o número necessário de inimigos para provocar a rendição incondicional e dar fim as ameaças presented e futuras.

Quando o Iron Dome não pôde defender Israel porque os terroristas atacaram com facas, pedras, revólveres, bazucas, fuzis, granadas de mão, enxadas, fornos elétricos, milhares morreram e aí Israel resolveu revidar com força, mas ainda assim, com moderação, com elevado risco para seus soldados.

Esqueçam o Iron Dome como sistema de defesa, mesmo usando-o. Lembrem-se que a melhor defesa para um exército vencedor é o ataque. Israel deve atacar, deve destruir o inimigo impossibilitando-o de reagir nos próximos 100 anos. É preciso fazer as futuras gerações do inimigo acreditar mais na paz e no comércio do que na vingança, para isso é preciso impor respeito e se necessário, medo.