Hoje seria aniversário de Raymond Aron, o mais proeminente intelectual do liberalismo francês do século XX.

Nascido em 14 de março de 1905, Aron cresceu no mundo das guerras e viu a ascensão e o completo domínio dos nazistas sobre seu país, onde desenvolveu uma completa aversão ao totalitarismo e se tornou um proeminente defensor da democracia, da liberdade e do pensamento pluralista.

No pós-guerra, Aron desenvolveu sua ideia mais célebre, a de que o marxismo havia se tornado o ópio dos intelectuais franceses do pós-guerra – fato facilmente observável quando se nota que ele foi um oásis do liberalismo intelectual no país em uma época em que os demais eram marxistas e defensores do mais puro intelectualismo.

Curiosamente, no Brasil, tais ideias marxistas seguem sendo as dominantes, e a hegemonia do pensamento político marxista toma os debates acadêmicos. Infelizmente, a supressão da divergência de ideias é recorrente.

O marxismo, definitivamente, ainda é o ópio dos intelectuais brasileiros.