Governo petista? Elementar, meu caro

Print Friendly, PDF & Email

O que se poderia esperar de um governo petista? Elementar, meu caro Watson!

Um presidente, ex-presidiário, que foi acusado de corrupção – comprovada, cabalmente, em várias instâncias da justiça nacional – e preso pelos crimes cometidos. Um ministro da Economia, Haddad, especialista em economia soviética, que não vê problemas na condução da economia – planificada – por meio do Estado grande. O PT é um partido que tem como pilar a ideia de modelo econômico em que o Estado é o indutor da economia. Portanto, sua “política” é gastar sem parar e intervir ao máximo, abusivamente, na economia.

É sempre protagonista de governos perdulários, que não possuem nenhum compromisso com a disciplina fiscal. A meta é gastar, gerando aumento da dívida pública, pegando dinheiro emprestado para bancar suas despesas, o que ocasiona em mais endividamento.

De acordo com estudos de especialistas, de verdade, a dívida pública brasileira deverá chegar a 80% do PIB em 2024, e continuará crescendo. A regra petista é clara: tributar e arrecadar. Tal governo gastador, irresponsável e incompetente não enxerga limites para impostos e gastos, não tendo a mínima noção de que os agentes econômicos no mercado, agentes financeiros, empresas e indivíduos, enxergam e buscam se “proteger” de tal incompetência governamental.

A combinação é, literalmente, explosiva: aumento dos impostos, aumento dos gastos e o aumento dos empréstimos, bancado com altas taxas de juros. Somem-se a isso a desvalorização do real e o consequente aumento de custos para o setor privado.

Não há, genuinamente, nenhuma preocupação com o corte de despesas. O que existe, como de costume, nos governos petistas, é pura retórica e verborragia nesta direção. A situação das contas públicas demonstra a imperiosa necessidade de um aumento nas taxas de juros, mas a retórica em relação ao presidente do Banco Central é por demais conhecida.

O que se vê – e o que não se vê – é um ambiente de muitas incertezas e riscos. O mercado enxerga o completo descaso com a busca do reequilíbrio das contas públicas, e a incerteza se materializa em juros mais caros para emprestar dinheiro e a necessidade da elevação da taxa de juros.

O que alguns esperavam do PT? A eliminação do autoritário ex-presidente. O que se enxerga hoje, no entanto, é a censura e a escassez de liberdade de expressão! Escárnio. Como sempre, inexiste qualquer tipo de esperança de melhora. Não há Estado de Direito, pelo contrário, vive-se num faroeste verde-amarelo. A projeção é de mais tributação e mais gastos – em especial, em programas sociais contraproducentes – e, evidentemente, muito intervencionismo estatal e grotesco protecionismo.

Como alguém poderia esperar crescimento econômico num governo petista? Difícil responder… não existe qualquer movimento factual em deixar os mercados operarem “em paz”. O ambiente de negócios é hostil aos investimentos por parte da iniciativa privada. A máquina pública se infla, cada vez mais, sendo burocrática e ineficiente, apontando, verdadeiramente, para um aumento ao invés de um corte nos gastos.

“Petismo e crescimento” é um oximoro. O Estado não gera riqueza, quem a cria é o setor privado! Não adianta… A conta, cedo ou mais tarde, chegará, embora já exista – para o cidadão-contribuinte, que continua pagando, com sangue, suor e lágrimas, para o insano crescimento de um Estado nababesco e ineficiente.

Faça uma doação para o Instituto Liberal. Realize um PIX com o valor que desejar. Você poderá copiar a chave PIX ou escanear o QR Code abaixo:

Copie a chave PIX do IL:

28.014.876/0001-06

Escaneie o QR Code abaixo:

Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

Pular para o conteúdo