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Israel, Gaza e os terroristas

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Como é difícil, como é frustrante, como é desafiador. Mesmo pessoas cultas, que normalmente demonstram inteligência, parecem não enxergar o óbvio ululante.

O Estado de Israel é um país que não apenas foi legitimamente criado em terras adquiridas ao longo de décadas como resistiu e venceu cinco guerras, frustrando tentativas de destruição genocida, em 1948, 1956, 1967, 1973 e 1982, fora as “intifadas”.

Quando Israel foi criado e os países árabes atacaram, parte da população que morava em Israel, cerca de 700.000, fugiu por vários motivos. 160.000, no entanto, continuaram vivendo no Estado recém-formado.

Muitos dos 700.000 se refugiaram no Egito, na Jordânia, no Kuwait, no Líbano ou no Iraque aguardando para retornarem a seus lares, assim que Israel fosse derrotado, o que não aconteceu.

Expulsos dos países árabes onde estavam, os árabes “israelenses’ que se recusaram a adotar essa cidadania, peregrinaram pelo Oriente Médio até ocuparem duas regiões específicas, uma que pertencia à Jordânia (Cisjordânia) e outra que pertencia ao Egito (Gaza), muito antes de Israel conquistá-las nas guerras que mencionei.

A Cisjordânia e Gaza tiveram tratamento diferenciado por parte de Israel; na primeira, os israelenses mantiveram controle direto e conseguiram limitar a atividade terrorista que sempre caracterizou a região; no segundo, em 2005, Israel entregou integralmente o território para os árabes moradores do lugar.

Em 2006, Bush promoveu a instalação de um regime democrático que permitiria que Gaza se tornasse um Estado com território próprio, povo homogêneo, um governo para o qual competiriam dois partidos políticos, Hamas e Fatah, além de um exército em formação.

Na primeira eleição, o Hamas venceu. Antes da segunda eleição, o Hamas deu um golpe de Estado e assassinou os líderes da Fatah que lhe faziam oposição. Nenhuma instituição internacional tomou providências para estancar o surto teocrático tirânico dos fundamentalistas religiosos do Hamas, braço da República Islâmica do Irã.

Reitero para quem não conseguiu ver: existem dois Estados na antiga Palestina: Gaza e Israel. Israel quer viver em paz com seus vizinhos, mas estes querem eliminá-lo.

O Estado de Gaza é uma plataforma de ataques terroristas utilizada para riscar Israel do mapa. É isso que significa o cântico genocida repetido por antissemitas do mundo inteiro: “Do rio ao mar, a Palestina deve ser livre”. Ora, livre do quê? Dos judeus que lá habitam e que transformaram desertos e pântanos num oásis de liberdade e civilização no meio da barbárie.

Quem não percebeu e entendeu que já existem dois Estados agora não pode dizer que não sabe. Deixei tudo bem claro. Quem não quer ver, que vá buscar tratamento psiquiátrico.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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