Em Macunaíma, o crime compensa!

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Reiteradamente, tenho dito que os incentivos institucionais são fundamentais para o comportamento humano e, em especial, para o aumento do bem-estar e da prosperidade de um país. A discussão “da hora”, é sobre a posse de armas e o fechamento/fiscalização dos clubes de tiro.

A turma rubra dos guerreiros sociais, e toda uma legião de “culpados” e de sinalizadores de virtude, compartilham um zelo quase messiânico pela narrativa das “vítimas da sociedade”. A trupe vermelha, quase sempre, crê piamente nas subjetividades, nas suas vontades e nos seus desejos, em detrimento dos fatos e dos dados, embasados no conhecimento, na razão e na ciência de verdade.

A consequência fatal dessas encenações dantescas, que encontram eco nas desastrosas políticas públicas brasileiras, é que os incentivos a quase tudo que é ruim e/ou improdutivo para o bem-estar social e econômico dos cidadãos reina solenemente no Brasil, o atual país do “amor”! A criminalidade e a violência imperam em Macunaíma!

Por nossas bandas verde-amarelas, tristemente, o crime compensa! Impunidade, escassez de leis mais rígidas e, especialmente, o rigor na aplicação das leis, são os motivos centrais dessa ruína. Quanto aos regulamentos existentes, a turma de super-heróis da capa preta os interpreta de uma forma, digamos, “humanística” – claro, risos!

Aqui, os incentivos para a prática do crime são fantásticos, enquanto as punições são tal qual tirar um doce da boca de uma criança. Em 1968, Gary Becker, professor da Universidade de Chicago e agraciado com Prêmio Nobel de Economia em 1992, difundiu a Teoria Econômica do Crime.

Sua lógica é a de que os indivíduos, agindo de forma racional, ponderam entre os custos das ações criminosas e os benefícios de suas práticas ilícitas. Singelo. Por aqui, o aparato policial não sobe os morros, a eficiência da justiça criminal tangencia o zero, não há severidade das punições e os bandidos andam livres, leves e soltos. Tem-se o reino verde-amarelo e vermelho da impunidade.

Basta ligar a televisão para presenciar que os benefícios do crime são avassaladores, especialmente, para a (des)elite política do pau brasil. Os incentivos, ao invés de desestimular à prática criminosa, a potencializam.

A retórica antiautoritarismo prega o desarmamento da população, que só deseja se proteger contra a bandidagem armada até os dentes e que é dotada de um arsenal altamente inovador.

Diga-se de passagem, é característica marcante dos regimes totalitários o desarmamento da população civil. Trivial compreender. Caminha-se a passos largos, mais uma vez, em direção ao precipício. A turma vermelha do “amor” sabe como ninguém como inverter os incentivos. Opera por meio da utilização de uma narrativa bom-mocista, objetivando manipular uma população incauta e, por óbvio, a locupletação.

Em definitivo, aqui a esperteza, a ignorância, a maldade e o crime compensam.

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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