Apenas um charuto

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Às vezes, um charuto é apenas um charuto. É muito difícil acreditar que essa frase tenha sido pronunciada por Freud. Suas teses vão justamente na contramão desse ditado.

Contudo, eu tenho convicção de que, em nossa era da hipocrisia e da escrachada corrupção da verdade, ela é mais do que verdadeira. Faz parte da realidade objetiva. Em tempos distópicos como os atuais, uma imensidão de politiqueiros populistas e indecentes usam e abusam da mentira e da dissonância cognitiva a fim de rachar o tecido social já dilacerado.

Eles agitam suas tribos de idiotas úteis, e tais comparsas têm como esporte favorito “intelectualizar” situações e fatos triviais e objetivos. Eles são “intelectuais que não pensam”, mas que se acham gênios. Essa turma “progressista” da cognição, da cultura e da moral “superior”, adora manipular palavras, frases e situações, realizando orgias mentais para trazer à tona questões morais provocativas. A constituição do “eu estendido” esquerdista sempre necessita identificar um “inimigo tribal” a fim de culpar “os outros”.

Vivemos embalados pelo sofredor tango da cultura da microagressão. Todos somos, por natureza, racistas. Quaisquer tipos de comportamentos, conscientes ou não, passam a ser holofotizados como discriminatórios. Essa trupe da moralidade à flor da pele, regiamente, busca denegrir e cancelar quaisquer vestígios daqueles e daquilo que vai de encontro aos seus interesses e suas falácias.

A que quadra da história chegamos? Os apologistas do bom-mocismo e da anti-discriminação são os mesmos que passeiam com bandeiras com o símbolo da suástica nazista e que apoiam, abertamente, terroristas sanguinários, aqueles que expressam o objetivo de varrer o Estado de Israel do mapa. Escárnio.

A trupe esquerdista, que reza a cartilha das crenças do atraso, lobotomizada, está permanentemente convencida de que onde há fumaça há fogo. Os fatos, como eles realmente são, são desimportantes. A adesão à maluquice de conceitos e de ideias sistematicamente se impõe em função do desejo de pertencimento ao “progressismo do atraso”.

Vejam: agora o chaveiro que se auto explodiu com bombas em Brasília, de acordo com o consórcio do mal – PT/STF -, sem quaisquer evidências concretas e apurações factuais, é tido como parte de um grupo terrorista tupiniquim que tem por objetivo derrubar a “democracia e o Estado de Direito brasileiro”. O teatro dantesco foi planejado – e vem sendo executado – à risca. Aludindo ao criminoso terror do período nazista hitleriano, sua suprema corte investigava, julgava e condenava todos os “seus inimigos”! Mera coincidência…

Pois é: às vezes, um charuto é apenas um charuto. Mas não adianta… O “pai dos pobres”, com a vitória de Donald Trump nos EUA, citou o “nazismo” ao compará-lo à volta da direita ao poder. Para completar o espetáculo dantesco, a “superstar” Janja mandou um “fuck you” a Elon Musk. Ele deve estar “muito preocupado”, mas o desgoverno brasileiro, esse sim, deveria estar alarmado! Que nível, que horror.

As atuais forças culturais em Macunaíma são extravagantes e escandalosas. Querem reprimir quaisquer ideias que possam abalar a primazia do consórcio do mal. A fim de manter o status quo “progressista do atraso” e o correspondente monopólio das ideias, evidente, e como de costume, para tais sectários esquerdistas, um charuto não é apenas um charuto! As nefastas mentiras escrachadas, e o exercício de achar “pelo em ovo” e de provocar moralmente “os inimigos”, em terras vermelhas, verde-amarelas, não tem data para terminar.

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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