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A guerra assimétrica

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Em 2023, Gaza lançou mais de 10.000 foguetes contra a população de Israel. Desses, 96% foram interceptados e destruídos pelo Iron Dome. Quando um país bombardeia outro e este reage, ambos estão em guerra e não em paz. A comunidade internacional não percebia a violência dos ataques promovidos desde Gaza contra Israel, porque morria muito pouca gente. O Iron Dome, sistema de defesa terra-ar de Israel, neutralizava os ataques destruindo o “mensageiro”, mas não reagia contra o remetente, os terroristas que formam a milícia que faz às vezes de exército e governo em Gaza.

Ou seja, a guerra existia, porém, ela era assimétrica. Os palestinos atacam pessoas e os israelenses atacavam foguetes. Se o Iron Dome falhasse, morreriam apenas israelenses. Se o Iron Dome não falhasse, apenas foguetes seriam destruídos. Se Israel, a cada ataque de foguetes provenientes de Gaza, respondesse simetricamente, usando a mesma tecnologia usada pelos milicianos terroristas, dezenas de milhares de civis morreriam em Gaza e a imprensa mundial e os países governados por antissemitas acusariam Israel de genocida. Alguns, ainda mais sem-vergonha, diriam que Israel agiu como agia Hitler.

Israel mantém acordos de paz com 6 países árabes: Egito, desde 1979; Jordânia, desde 1994; Marrocos, Sudão, Bahrein e Emirados Árabes, desde 2020. Oman e Arábia Saudita estavam no caminho de firmarem também acordos de paz, o que significa reconhecimento do direito de o Estado de Israel existir e do estabelecimento de relações diplomáticas e comerciais entre os signatários.

Cessar-fogo pode ser resultado de uma trégua, de um armistício ou de um acordo de paz. Contra Gaza, dado o histórico do conflito, só interessa a Israel um armistício, resultado de uma rendição incondicional por parte do exército palestino, dublê de organização terrorista e partido político que governa Gaza com mão de ferro e sacrifica a população para proveito exclusivo dos líderes da organização Hamas, Jihad Islâmica e seus cúmplices, os aiatolás iranianos, promotores do fundamentalismo islâmico – que é a ideologia bárbara que move todo esse povo.

A ideologia desta turma é racionalista, arbitrária, irracional e tirânica, semelhante às ideologias niilistas que movem coletivistas, estatistas, místicos seculares que apreciam ditadores como os de Cuba, Venezuela, Rússia, Coreia do Norte e China. O fato de Lula se postar a favor do Hamas e contra Israel não é ignorância, não é senilidade, não é estupidez – é uma escolha deliberada contra a civilização que aprecia a liberdade individual e a verdadeira justiça.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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