A “falácia do pacote fechado”
“Package-deal fallacy” ou “Falácia do pacote fechado” ou ainda “Falácia da composição”, corriqueiramente conhecida também como “colocar coisas diferentes no mesmo saco” é o erro lógico que, por incapacidade cognitiva ou moral questionável, um ministro da suprema corte, com gestual teatral, cometeu ao defender uma ideia absurda classificando como se fossem iguais coisas absolutamente diferentes
Essa falácia ocorre quando diferenças cruciais não são discriminadas, e elementos que diferem em natureza, status de verdade, importância ou valor são tratados como um único todo conceitual.
A natureza e os efeitos de palavras jogadas ao vento ou marcadas em folhas de papel ou telas digitais não são sequer parecidos com qualquer ação física que pode ferir a integridade física ou patrimonial de alguém.
Liberdade de expressão e ação coercitiva são expressões ancoradas em concretos que não têm a mesma natureza, nem a mesma característica e nem causalidade semelhantes.
Querer atribuir à expressão de ideias equivalência a atos violentos expõe apenas o desejo de quem usa tal falácia de tratar o primeiro como se fosse o segundo com o óbvio intuito de calar quem tem algo a dizer que não é agradável ao ouvido dos censores.
