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Pessoas é que devem ajudar pessoas, não o estado.

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A melhor forma de compreender o princípio da liberdade é nos imaginar submissos a decisões que cobramos que o estado imponha aos outros.

Três perguntas:

Quem, que defende a estabilidade de emprego no funcionalismo público, aceitaria que o governo lhe obrigasse a dar estabilidade de emprego ao seu funcionário?

Quem, que defende que o governo deve regular o preço dos combustíveis, aceitaria que o governo regulasse o preço de seu trabalho?

Quem, que defende cotas raciais, aceitaria que o governo determinasse o valor de seu produto ou serviço em função da tonalidade da pele de cada um de seus clientes?

Creio que não existe uma só pessoa na galáxia que aceitaria essas imposições em suas vidas, porém, é o que boa parte da população defende que o governo faça.

Defende isso porque não enxerga a dimensão e os efeitos dessas medidas em seu próprio bolso, em sua própria vida, o quanto cada uma delas, por mais distantes que possam parecer, privam sua própria liberdade.

As pessoas que defendem que o governo deve interferir na vida das pessoas para se promover a “justiça social” não enxergam que isso significa interferência em suas próprias vidas, cujas necessidades passam a estar submetidas a decisões políticas.

Um bom exemplo é o das pessoas que cobram que o governo legalize o casamento gay. Elas reclamam que não têm liberdade para manter seus relacionamentos, no entanto, não percebem que ao pedir que o governo legisle sobre isso, estão concedendo a ele a propriedade de suas próprias vidas amorosas.

Por que não cobram simplesmente que o governo NÃO legisle o matrimônio?

Outra forma de enxergarmos o quão bizarra são as muitas das medidas defendidas pela maioria da população é lançarmos a seguinte pergunta: Quem defenderia uma administração voltada para a justiça social em seu próprio condomínio, onde os moradores com maior renda pagariam mensalidades maiores do que os com rendas menores? Ou: Qual defensor dos programas de inclusão LGBT do governo aceitaria que as mensalidades de seu condomínio fossem cobradas em função das opções sexuais dos moradores?

Essas são apenas algumas questões exploradas no livro Comunidade Progresso.

O livro, ambientado dentro de um condomínio fictício, reproduz metaforicamente os últimos 20 anos da política brasileira para expor a sequência de acontecimentos que levam lojistas e moradores a enfrentarem graves problemas na medida em que permitem que o síndico imponha uma administração alinhada aos ideais socialistas.

Através da correlação entre quatro núcleo de personagens, são expostos os verdadeiros sentimentos de militantes e líderes socialistas; e em consequência da confiança que os condôminos concedem a eles, são mostrados os efeitos reais na vida de cada pessoa, culminando com o colapso de todo o condomínio.

Na trama, evidenciam-se também as estratégias que a extrema-esquerda utiliza para arrebanhar os jovens, transformando-os em apaixonados militantes − o incentivo a liberdade sexual, ao aborto, ao consumo de drogas, ao insulto, à inveja, o corrompimento da cultura etc. Tudo isso é mostrado através de situações cotidianas e diálogos que fazem parte das vidas de pessoas comuns, mostrando também a perversidade dos intelectuais que do conforto de suas vidas burguesas incentivam a implantação de suas ideologias, sendo insensíveis aos prejuízos que causam às outras pessoas.

A personagem principal é uma mulher, negra e de origem pobre, que vence na vida trabalhando duro, mas que perde tudo ao se deixar seduzir pelas facilidades oferecidas pelo condomínio.

O livro é claramente inspirado nas obras de Ayn Rand e George Orwell, fazendo diversas e sutis citações a Ludwig von Mises, F. A. Hayek, Milton Friedman e Bertrand  de Jouvenel sem, no entanto, fazer qualquer menção à socialismo ou capitalismo.

Também são facilmente identificados os principais personagens do noticiário político brasileiro.

A mensagem principal do livro é pessoas é que devem ajudar pessoas, que devemos cobrar do estado as mesmas coisas que cobramos do condomínio onde moramos, ou seja, nada além de administrar contas em comum, sem que o síndico tenha qualquer poder sobre a vida privada das pessoas.

O livro é de autoria de João César de Melo, já está em fase de pré-venda neste link, terá prefácio de Rodrigo Constantino e será publicado pela editora Simonsen.

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João Cesar de Melo

João Cesar de Melo

É militante liberal/conservador com consciência libertária.

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