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Sobre os conservadores contemporâneos

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2024, dia 11. A maioria dos conservadores atuais, no Brasil e fora dele, se voltaram para a religião e a fé, abrindo mão da razão, da realidade objetiva e da lógica. Estão mais para Platão do que Aristóteles, caminhando na direção oposta de Tomás de Aquino.

Sem argumentos válidos para contradizer Ayn Rand, tentam escondê-la do público, atacam a filósofa objetivista com falácias variadas, além de contradizerem a si mesmos, negando a realidade objetiva, a lógica e a razão, como fez Kant para devolver à religião um espaço seguro que lhe tirou o Iluminismo.

Muitos conservadores atuais trocaram o objeto a ser conservado. No século XVIII, queriam proteger os direitos individuais, a laicidade do Estado, entendiam e defendiam o pensamento aristotélico, tomista e lockeano.

Hoje, querem que sejamos governados pela palavra de Deus, acreditam no platonismo, no neoplatonismo agostiniano e na mixórdia kantiana cuja transcendentalidade é a droga que lhes serve de hóstia.

Do conservadorismo real e verdadeiro, mantém apenas o vestuário, o charuto e o gosto por um conhaque. O último conservador burkeano que prestava era Roger Scruton, que os conservadores religiosos que andam por aí não compreendem e cuja memória detratam.

Ser conservador pode ser uma virtude, mas há conservadores e conservadores. Quer ser um conservador de boa estirpe, aprenda com Aristóteles, Tomás de Aquino, Thomas Jefferson, James Madison, Alexander Hamilton, Roger Scruton e principalmente Ayn Rand o que é preciso ser conservado.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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