Pasadena, a PassaDilma
Certamente, entre todos os desacertos que marcam a gestão Rousseff, o caso da refinaria de Pasadena é o mais desagradável. Já enfrentando problemas de gestão política e social, Dilma se vê “atacada” no que imagina (e propaga) ser seu núcleo de resistência: o petróleo.
Parece claro que o então diretor da Petrobras que comandou a aquisição de Pasadena, com a aprovação da então Chefe da Casa Civil, operava em causa própria. Ter sido “enganada” em área de sua especialidade pode não acarretar penalizações, mas jogar por terra uma longa política de enobrecimento curricular da Presidente – como já se viu em passado recente – e irá restringir curricularmente o seu portfólio.
O prejuízo financeiro da compra de Pasadena, pagamos todos nós. Mas a obscuridade dos negócios da estatal cai na conta da Presidente. A luta agora é blindar a apuração do escândalo no Congresso.
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Imagem: blog Feijoada Política
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