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O Monstro e seu alimento

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HIAGO REBELLO*

governo-povo

Muitos estudantes e jovens levantam suas bandeiras contra a corrupção, a injustiça e a incompetência existentes no Brasil. Passeatas, protestos e greves são articulados por movimentos estudantis, sindicatos e grupos cansados da verdadeira maré de problemas que afeta o povo brasileiro. Isto é uma constatação, um fato, mas a pergunta é: “por que a situação não para? Por que a depreciação, a decadência e maleficência não se ausentam no cenário brasileiro?”.

A resposta pode ser simples e direta: eles são o combustível para o motor que atrasa o Brasil. São os militantes e estudantes brasileiros que alimentam, com os próprios corpos e ideias, o monstro que querem matar, achando que a carne que o fortalece o envenena. Não, a carne vermelha que vendem nas universidades do Brasil não mata nenhum monstro estatal, muito pelo oposto, o deixa mais voraz, forte e resistente.

No que se refere a “carne vermelha”, não são necessariamente socialistas ou comunistas, ou algum seguidor das teorias de Marx. A expressão faz referência a todo um movimento de cunho vermelho existente nas universidades. Sejam progressistas, modernistas, multiculturalistas, gayzistas, feministas, etc., são esses que compõe as fibras do bife vermelho que servem ao monstro opressor. Mas como tal coisa ocorre?

Um problema (econômico, no caso) simples pode ser usado como exemplo:

Ao apostarem no maior controle estatal – controle esse que é justificado, segundo o discurso dos mesmos, por conta da desigualdade social e falta de melhorias no trabalho, etc. O aumento do Estado serviria para a manutenção dos direitos sociais por meio da influência das classes em questão – se esquecem de que o Estado é uma máquina gigantesca, e que o governo dele tem implicações muito mais profundas que as exigências da esquerda. Caso, por exemplo, haja um aumento de impostos para a indústria siderúrgica, esta já não poderá produzir como antes. As taxas, obviamente, serviriam para algum serviço para a sociedade como um todo, porém se somar aos impostos imposições em nome de uma suposta “justiça social”, e os estragos apenas crescerão.

Com sua produção e lucros prejudicados, ela, como uma indústria de base, tem que aumentar seus preços para não sair no prejuízo. Outras indústrias e fábricas dependem do aço e ferro que é produzido na indústria recém-afetada pelos impostos e a determinação (não que toda a imposição em prol dos trabalhadores seja injusta) por parte do Estado – que cada vez mais ganha mais corpo e ação na sociedade –, e tais fábricas e indústrias tem seus preços afetados mais ainda que a indústria siderúrgica.

No fim, para resumir, outras empresas vitais para a sociedade se veem tocadas pelo fantasma da “justiça social”, e o aumento de impostos para beneficiar o povo apenas arranja mais espaço para crescer e se reproduzir, tal como um verme em um hospedeiro. O achocolatado que o filho de uma empregada de classe média baixa gosta de comer, esta muito caro para ser comprado todo mês. Depois de um tempo só de vez enquanto durante os meses, e mais tarde muito raramente em um ano. O efeito cascata começou por conta da interferência estatal na indústria siderúrgica e terminou com a privação do achocolatado de uma criança.

Quem começou isso tudo? O dono da indústria siderúrgica, que oprimia seus trabalhadores? Poderia até ser o caso, se o Estado estivesse compactuando ou feito vista grossa para com esse problema, mas não o é. O aumento de impostos necessita de uma precedência e, no caso, ela esta no imaginário esquerdista nas universidades e em movimentos sociais.

Porém não é apenas na economia que existem danos.

As leis, com uma densa carga do discurso contra a “desigualdade social” ou um prol de uma reformulação (ou reforma completa) do conceito de cidadania, tendem a piorar a situação.

Se uma lei que, superficialmente, defende a liberdade do indivíduo, como leis contra a homofobia, admitem contradições internas em sua lógica e praticamente é cega para problemas que pode gerar no futuro – além de praticamente taxar todos que discordam dela de criminosos –, não são, nem de longe, leis liberais ou códigos respeitosos e honestos. Esquece-se da cultura do país, dos séculos e milênios de tradição e se força, com argumentos ridículos, um novo pensamento dominante no país[1].

Forçam goela a baixo algo totalmente alienígena para a nação, sem necessidade legal ou cultural para tal e, depois, reclamam quando outras leis absurdas e vexatórias são aprovadas, defendidas e impostas.

Exemplos como esses não dão nada além de mais poder ao Estado, ao monstro corrupto que não teme a falência (e raramente teme tais manifestações), mesclando-se ao governo de forma notória e degradante.

Somos homens ao lado de um titã, e acreditar que outras pessoas comandem tal titã sem se corromper por seu olhar, é uma crença tola e pueril. Mas e se o titã for menor? E se não passar de um ciclope de terceira geração, tal como aquele que Ulisses engana e cega? Diferente de titãs, ciclopes podem ser parados, e não viraremos seu alimento, suas ovelhas.

 

Menos Estado e mais Liberdade.

[1] Por ano, morrem 312 homossexuais no Brasil http://atarde.uol.com.br/brasil/materias/1568348-ggb-registra-312-assassinatos-de-gays-em-2013, mas, segundo a insistência de muitos, 10% da população brasileira é constituída de homossexuais http://www.institutobuzios.org.br/documentos/O%20Movimento%20GLBT_Gays%20L%E9sbicas%20e%20Transg%EAneros.pdf. Sendo a população brasileira constituída de 201.032.714 de habitantes http://g1.globo.com/brasil/noticia/2013/08/populacao-brasileira-ultrapassa-marca-de-200-milhoes-diz-ibge.html, e os homicídios passarem de 50.000 por ano http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/os-dados-vergonhosos-da-violencia-homicidios-voltam-a-superar-marca-dos-50-mil-sp-segue-com-a-mais-baixa-taxa-confiavel-de-mortes-violencia-na-bahia-maior-estado-governado-pelo-pt-continua-alar/, já de CARA podemos ver que toda e qualquer lei que vise à proteção exclusiva para gays e penas altíssimas para a homofobia é, no mínimo, uma bizarrice lógica – apenas se considerarmos que os mais de 300 casos de homicídios de homossexuais foram de fato por homofobia. Honestamente eu os coloco muito em dúvida, uma vez que a maioria dos homicídios no Brasil é arquivada http://oglobo.globo.com/pais/no-brasil-so-5-dos-homicidios-sao-elucidados-7279090.

*Graduando em História na UFF.

[1] Por ano, morrem 312 homossexuais no Brasil http://atarde.uol.com.br/brasil/materias/1568348-ggb-registra-312-assassinatos-de-gays-em-2013, mas, segundo a insistência de muitos, 10% da população brasileira é constituída de homossexuais http://www.institutobuzios.org.br/documentos/O%20Movimento%20GLBT_Gays%20L%E9sbicas%20e%20Transg%EAneros.pdf. Sendo a população brasileira constituída de 201.032.714 de habitantes http://g1.globo.com/brasil/noticia/2013/08/populacao-brasileira-ultrapassa-marca-de-200-milhoes-diz-ibge.html, e os homicídios passarem de 50.000 por ano http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/os-dados-vergonhosos-da-violencia-homicidios-voltam-a-superar-marca-dos-50-mil-sp-segue-com-a-mais-baixa-taxa-confiavel-de-mortes-violencia-na-bahia-maior-estado-governado-pelo-pt-continua-alar/, já de CARA podemos ver que toda e qualquer lei que vise à proteção exclusiva para gays e penas altíssimas para a homofobia é, no mínimo, uma bizarrice lógica – apenas se considerarmos que os mais de 300 casos de homicídios de homossexuais foram de fato por homofobia. Honestamente eu os coloco muito em dúvida, uma vez que a maioria dos homicídios no Brasil é arquivada http://oglobo.globo.com/pais/no-brasil-so-5-dos-homicidios-sao-elucidados-7279090.

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