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“O Lula tá solto, babaca!”

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Sarney era um homem calmo, falava com comedimento, como todo imortal da Academia Brasileira de Letras, que ele era, deveria falar. Foi um dos responsáveis pela mais socialista constituição que o Brasil já teve. Foi o pai dos fiscais do Sarney quando implantou um plano econômico devastador para a livre iniciativa, a propriedade privada, o estado de direito, congelando preços, confiscando produtos, prendendo empresários e gerentes de loja, aniquilando o pouco que se tinha de livre mercado. Destruiu o poder aquisitivo dos pobres com uma inflação galopante e planos outros que sucederam o malfadado plano Cruzado. Entregou uma economia em frangalhos depois de ter decretado a moratória unilateral da dívida externa.

Collor era um homem articulado. Vestia-se de forma impecável e penteava-se com esmero. Era firme, mas parecia um príncipe herdeiro na fala e nas maneiras. Abriu um pouco as porteiras do Brasil para o comércio internacional, mas na gestão econômica também foi um desastre descomunal. Foi o primeiro presidente a confiscar a poupança individual, acabou com os títulos e os cheques ao portador e inaugurou a série de presidentes destronados por impeachments porque foi flagrado roubando o país através da corrupção e do caixa dois.

Itamar era um homem simples que gostava de Carnaval e se deixava fotografar na avenida com mulheres com as partes íntimas desguarnecidas. Ao contrário do seu antecessor, que usava o cabelo grudado com gel, ele carregava sobre a cabeça um esfuziante topete de fazer inveja ao presidente Trump. Apesar do seu temperamento imprevisível, conseguiu terminar de forma razoável, como presidente em exercício, o que o presidente eleito e destituído havia iniciado. Foi no seu governo que o Plano Real nasceu e junto com ele FHC como líder inconteste.

FHC falava suave, ora com voz grave, ora ascendendo uma oitava declamava poemas e citações em português, inglês ou francês. Teve a capacidade de reunir economistas geniais que conseguiram dar uma meia sola derrubando a inflação, mas jogando às nuvens a taxação. Manteve a economia amarrada, mesmo fazendo uma privatização de fachada que transformou monopólios estatais quebrados em oligopólios ou monopólios privados regionais, protegidos por agências reguladoras e abastecidos por dinheiro dos pagadores de impostos via BNDES, fundos de pensão das estatais bilionários e o pior – abriu o caminho para o mais dramático período da história do Brasil, os treze anos em que fomos governados pela organização criminosa chamada Partido dos Trabalhadores com seus sindicatos e ONGs que transformaram o Brasil no paraíso dos parasitas, ressentidos e inescrupulosos.

Lula era mal educado, comia os esses e não tinha pudor algum. Era grosso, mentiroso, carismático e manipulador, como todo psicopata. Deu continuidade ao que FHC havia plantado até começar a devastar o que os brasileiros haviam conquistado. Inaugurou o mensalão ao institucionalizar a cleptocracia, que consistia no desvio de dinheiro do erário para comprar os votos de senadores e deputados. Foi dedurado por um de seus aliados e incrivelmente foi perdoado e reconduzido ao poder para preparar o maior esquema de corrupção da história da humanidade, o petrolão, que por um azar, por uma coincidência, foi desbaratado por uma operação policial que passou a ser conhecida por Lava Jato. Concentrou renda nas mãos dos campeões nacionais, dos banqueiros, dos rentistas, dos empreiteiros, dos políticos e burocratas, das ONGs, do MST e até dos tiranos estrangeiros. Não apenas destruiu a moral e o sistema político, como ainda fez sua sucessora, a dublê de stand up comedy Dilma Rousseff.

Dilma foi um desastre, levando o país quase à bancarrota. Economista de formação, não passava de um guerrilheira aposentada que vivia e vive às custas da população, mesmo tendo sido também impeachada pelas famosas pedaladas. Dilma deixou as contas públicas com déficits insuperáveis, inflou os gastos e aparelhou com petistas a administração federal. Legou treze milhões de desempregados e arruinou o Plano Real. Analfabeta funcional e dona de uma mente indecifrável, vive viajando pelo mundo expondo a incapacidade brasileira de colocar na presidência alguém que não macule a nossa imagem. A primeira presidente mulher que o Brasil teve é, para qualquer mulher que se preze, uma vergonha.

Temer foi comparsa de Dilma e de Lula durante seu tempo como vice-presidente. Esperou e preparou a vingança que os brasileiros esperavam. Apoiou como peemedebista que é a retirada do bode Dilma Rousseff da sala. Apesar de acusado de corrupção nunca comprovada, conseguiu pôr alguma ordem na casa, principalmente criando um teto para o gasto público, ainda que móvel e terminando com a tirania da CLT, dos sindicatos parasitas e da irônica e eufemisticamente chamada justiça do trabalho.

E aí, finalmente, para colocar isso tudo no passado, veio Jair Messias Bolsonaro, que não leva desaforo para casa. É truculento, meio irresponsável com as palavras, choca pela falta de tato e diz para a imprensa esquerdista o que qualquer cidadão de bem gostaria de dizer: parem de mentir e distorcer. Bolsonaro tem seus rolos. Tem os filhos que vivem aprontando. Seu jeitão, tosco e grosso, deixaria a Rainha da Inglaterra com certo desconforto. Mas ele é o cara que conseguiu romper o ciclo hegemônico dos socialistas bolivarianos do século XXI no Brasil. É alguém capaz de encarar o “politicamente correto” e os pós-modernistas que, niilisticamente, buscam a destruição como fim. Ele, que sempre foi nacionalista e corporativista, que sempre demonstrou um viés coletivista estatista, surpreendeu a todos ao resolver dar espaço para Paulo Guedes e seu time de liberais, que prometem fazer no Brasil algo que nunca foi feito: implantar por aqui o sistema social, político e econômico capitalista.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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