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Milton Friedman estava mesmo errado?

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A cultura do cancelamento e da distorção continua se espraiando tal qual a força de um Dodge sem freio lomba abaixo. Os absurdos, a falta de lógica disfarçada de bom-mocismo, a ignorância e a idiotice econômica, têm sido propostas por economistas marxistas, propagandeada por jornalistas esquerdistas do partido da mídia e enfatizadas por pseudo-intelectuais.

O que muitos deles não sabem é que o Dodge lá embaixo vai fazer um estrago estrondoso. Acabo de ler artigo de jornalista da Bloomberg afirmando que a máxima do economista Milton Friedman está errada. Friedman afirmou que a responsabilidade dos executivos “é conduzir os negócios de acordo com os desejos [dos acionistas], que geralmente serão maximizar o retorno econômico”.

Para o jornalista, Friedman está equivocado porque ele desconsidera as responsabilidades sociais de uma empresa, fazendo com que esta somente foque e pense em dinheiro ao invés de pensar nas pessoas. O jornalista menciona exemplos de empresas que, buscando a maximização do retorno para o acionista, prejudicaram os cidadãos, inclusive, matando indivíduos.

A Boeing Co. cometeu crime com o 737 Max, que resultou em 346 mortes e no encalhe do avião pelos reguladores, como resultado da tentativa de maximizar o valor para o acionista. As empresas farmacêuticas, similarmente, cortaram investimentos em P&D, demitiram pessoas e aumentaram os preços dos medicamentos. Na visão estilizada do jornalista, as empresas não se preocupam com as pessoas e são as causadoras das desigualdades sociais.

Será que esse jornalista já pisou numa empresa?

Não passa pela cabeça dele que, se uma empresa não investir em P&D, em pessoas, em equipamentos, em processos e nos relacionamentos com o seu ecossistema de negócios, ela não terá um pacote de valor superior e percebido, a fim de satisfazer às necessidades dos clientes, melhor do que seus concorrentes?

Será que ele não enxerga que a empresa, satisfazendo aos clientes, está de fato inovando e melhorando a vida de pessoas e, consequentemente, de uma comunidade? Será que ele não vê que uma empresa é composta de pessoas e que, portanto, é a empresa que cria empregos e renda? Onde chrgaremos? Ou não chegaremos…

Essa narrativa da autoridade moral de empresas e executivos, eu sei bem de onde está emergindo… Sim, claro, os executivos devem focar na construção de um mundo melhor; vendas e lucros são secundários e virão a partir desta perspectiva; claro…

Fico me perguntando: o que vendem e por que existem, por exemplo, McDonald’s, Starbucks e Nike? Simples! McDonald’s está aqui para vender hambúrguer, Starbucks – que inclusive passa por maus bocados na pandemia – está aqui para vender café, e a Nike está aqui para vender tênis e roupas. Todas essas empresas existem para criar valor para os consumidores a partir de seus negócios centrais e lucrarem.

Evidente que cada vez mais precisamos de líderes com reais valores éticos e morais, mas eles não são executivos em função de seu sacerdócio moral, eles estão na direção dessas empresas porque são excelentes em fazer com que elas ganhem dinheiro!

Não, eles não são, e tampouco deveriam ser Madre Teresa de Calcutá. Sempre é bom frisar que os criadores de riqueza são os indivíduos e as empresas – não o Estado. Quanto desconhecimento, tamanha manipulação, e o pior, hipocrisia ridícula!

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Alex Pipkin

Alex Pipkin

Doutor em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração - Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

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