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Mentiras, mentiras e mais mentiras

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“A verdade é incontestável. A Malícia pode atacá-la, a ignorância pode ridicularizá-la, mas, no final, lá estará ela.”  Winston Churchill

A capacidade do Governo Dilma de dizer mentiras e tentar engabelar os brasileiros parece não ter fim.  Depois de reeleger-se praticando o maior estelionato eleitoral de que se tem notícia, a vossa presidenta e seus asseclas continuam com suas dissimulações, na tentativa de fazer passar os seus projetos mais absurdos.

Primeiro, foi a mentira da CPMF, quando Joaquim Levy, na maior cara dura, deu o exemplo da compra de um bilhete de cinema, sobre o qual incidiriam apenas ínfimos “dois milésimos”. O problema é que, como muito bem sabe o preclaro economista formado em Chicago, a CPMF incide em cascata sobre todas as fases da produção e comercialização de bens e serviços, sobre o consumo, as operações financeiras, enfim, tudo. Portanto, o aumento dos custos de produção será bem maior que os “dois milésimos”, fazendo com que uma conta muito maior que dois milésimos recaia sobre consumidores e contribuintes.

Agora, está em gestação no Planalto um Projeto de Lei que visa a alterar as alíquotas e a forma de cobrança do PIS e da COFINS.

Para enganar os incautos, os áulicos do governo têm alegado que o projeto faz parte da política de simplificação tributária.  Balela!  A troca do sistema cumulativo, com alíquota de 3,65% sobre a receita bruta, para o não cumulativo, no qual se descontam certos insumos da base de cálculo, porém com uma alíquota de 9,25%, além de onerar profundamente as empresas, também complica de forma absurda o cálculo e a burocracia necessários para o cumprimento daquela obrigação.  Quem diz isso não sou apenas eu, mas gente que entende do riscado:

Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), “ao mudar a alíquota do PIS/Cofins para 9,25%, a tributação no setor de serviços se tornará insuportável, podendo causar o fechamento de milhares de empresas e de postos de trabalho. “Adicionalmente, ao invés da propalada simplificação, o fim do regime de cumulatividade ampliará ainda mais a complexidade e os custos da asfixiante burocracia brasileira”.

Resumindo, como diz o velho brocado, “o uso continuado do cachimbo acaba deixando a boca torta”.  O governo continua tratando os brasileiros como cândidos imbecis.  Isso tem de acabar!

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João Luiz Mauad

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

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