“Likes” invisíveis: o império dos ofendidos
A medida do Instagram de deixar invisível o número de likes nas publicações, sob alegação de que isso oprime algumas pessoas, é um ótimo exemplo de como o socialismo consegue destruir a sociedade sem precisar estar no poder.
A tese de “justiça social” que vem há mais de um século exigindo a espoliação dos ricos em nome da fantástica “redistribuição de renda” entre os mais pobres ganhou uma nova vertente: a imposição da ideia de que os felizes devem ser subjugados pelos infelizes, os bonitos pelos feios, os populares pelos impopulares. Chega-se, então, ao nível em que “likes” geram problemáticas sociais.
Ignora-se, assim, que a ostentação do sucesso de uns é um dos principais estímulos para que outros persigam o sucesso, o que alimenta uma cadeia de esforços individuais que SEMPRE gera benefícios coletivos porque, necessariamente, é preciso satisfazer muitas outras pessoas.
Acabando com a ostentação do sucesso, as pessoas são arbitrariamente niveladas por baixo, ao nível daquelas que não conseguem ser populares.
Os ofendidos vencem.
Estamos próximos do dia em que governos proibirão elogios à beleza ou competência de alguém e em que apenas os derrotados poderão ser aplaudidos após uma disputa esportiva. Pesquisas pela cura de doenças ou por novas tecnologias serão paradas, porque aqueles que poderiam faze-las não o farão por medo de serem punidos.
Infelizmente, ainda é preciso lembrar o objetivo primordial do comunismo: a destruição completa da sociedade atual para que, no lugar dela, seja colocada outra, em que não há indivíduos, mas apenas uma massa de escravos servindo um pequeno grupo de pessoas.