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Liberdade Econômica manteve Austrália no topo dos principais índices

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ROBERTO BARRICELLI*

Austrália

A Austrália está em 2ª no Ranking Mundial do Índice de Desenvolvimento Humano 2013, em 3ª no Índice de Liberdade Econômica da Fundação Heritage, na 2ª posição no IRBES (índice que mede a qualidade do retorno dos impostos em serviços públicos nos 30 países com maior carga tributária sobre o PIB) e em 7ª no índice de custo benefício da saúde.

A que se deve isso? Bem, retornemos ao último governo do Partido Liberal na Austrália, antes dos trabalhistas assumirem o poder, que agora volta ao governo com o conservador Tony Abbott.

Com o ex-Primeiro Ministro conservador John Howard, do Partido Liberal, a Austrália viveu seu auge, com crescimento econômico acelerado e estável, além de inflação média em 2,3% ao ano. Cortou impostos e realizou acordos de livre comércio internacional, atraindo empresas multinacionais, gerando emprego e renda.

A mineração foi importante para impulsionar a economia australiana no período. Porém, o Partido Trabalhista assumiu o poder em 2007 e começou a mexer onde não devia a partir de 2010. Impostos aumentaram, a competitividade diminuiu e serviços públicos pioraram.

Como então a Austrália conseguiu se manter no topo dos índices? Graças às reformas liberais anteriores que conferiram dinamismo à economia australiana e mantiveram até 2010 os índices de crescimento altos. A partir de 2010 com novo aumento de impostos e gastos governamentais, a economia perdeu um pouco de seu brilho, levando a população à insatisfação que conferiu nas últimas eleições, em 2013, 91 das 150 cadeiras do Parlamento ao Partido Liberal e o posto mais alto, o de Primeiro Ministro.

O Índice de Desenvolvimento Humano da Austrália cresceu menos, mas manteve-se oscilando entre a 1ª e 2ª posições, ajudado também pela crise de 2008 onde economias menos dinâmicas interferiram no IDH da população. Contudo, os trabalhistas não tiveram tempo de mexer nas desregulamentações e acordos de livre comércio internacional dos governos Liberais, o que garantiu que a Liberdade Econômica Australiana continuasse entre as maiores, apesar de perder uma posição, caiu de 2ª para a 3ª posição.

A renda per capta anual australiana é a 6ª maior do mundo, mas manteve-se nessa posição desde que os trabalhistas assumiram o governo, e os Micro e Pequenos Empreendedores, principalmente do setor de turismo, são responsáveis pela maioria dos empregos.

O novo Primeiro Ministro australiano já informou que cortará gastos governamentais, impostos, regulamentações, controlar a imigração e cortar outras taxas, para devolver a estabilidade política e econômica ao país.

O que podemos aprender com a Austrália? Ora, que a Liberdade Econômica conferida pelos governos liberais conseguiu impedir o desastre nos seis anos de Governo do Partido dos Trabalhadores, que aproveitou durante seus três primeiros anos o crescimento proporcionado pelas medidas liberais, mas não soube fazer a manutenção do sistema, aplicando a receita esquerdista que aumentou a inflação, diminuiu o crescimento e piorou os serviços.

A diferença é clara, quando observamos a perda de uma posição no IRBES, no IDH e no Índice de Liberdade Econômica, que mesmo assim manteve a Austrália no topo de ambos. Com a volta dos liberais a tendência é que o país reassuma as posições perdidas, volte a crescer consideravelmente, diminua a inflação e aumente a atratividade aos investidores estrangeiros, aumentando a geração de emprego e a renda, que voltará a subir.

Como disse o novo Primeiro Ministro australiano, Tony Abbott: “A partir de agora declaro que a Austrália está sob nova administração e novamente aberta aos negócios”.

*JORNALISTA

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Bernardo Santoro

Bernardo Santoro

Mestre em Teoria e Filosofia do Direito (UERJ), Mestrando em Economia (Universidad Francisco Marroquín) e Pós-Graduado em Economia (UERJ). Professor de Economia Política das Faculdades de Direito da UERJ e da UFRJ. Advogado e Diretor-Executivo do Instituto Liberal.

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