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Theodor Herzl, um visionário

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Todo mundo pode ser um visionário. Basta ligar três pontos que existem em qualquer tema corrente: o passado, o presente e o futuro.

Theodor Herzl foi um visionário. Ligou a expulsão dos judeus do seu lar ancestral, ao antissemitismo e à necessidade existencial da volta a Zion, nome simbólico do Estado de Israel.

Os sionistas do final do século XIX não previram o Holocausto, mas sabiam que algo como aquilo poderia acontecer na Europa – bastou-lhes ligar os pontos.

O Holocausto aconteceu, Israel foi recriado, incorporando a Judeia e a Samaria. O que existia há milênios está de volta. Como naquela época, se mantém intacto o antissemitismo, o ódio dos judeus por serem judeus, o desejo de expulsar os judeus da sua terra e da existência.

Theodor Herzl não previu o 7 de Outubro, mas sabia que, sempre que os judeus baixarem a guarda, se ajoelharem à opinião pública, abrirem mão de seus princípios e valores, fizerem concessões aos maus e aos falsos aliados, um novo Holocausto estará próximo.

O autointeresse racional é uma necessidade existencial. Se Israel, ou os judeus, como ocorre com qualquer um, judeu ou não, colocar o interesse alheio acima dos seus, não haverá ninguém para defendê-los – e, se houver, se isso for necessário, terão que renunciar a virtudes inegociáveis como a integridade, independência, orgulho, virtudes sem as quais todo povo vira escravo.

Guardar o que é seu, respeitar o que é dos outros para ser respeitado, é regra de convivência básica entre seres racionais. Israel sofre ameaças permanentes de irracionais que não sabem o que significam vida, liberdade, direito e justiça. Com esses, Israel deve usar a única linguagem que compreendem: a força retaliatória, que deve ser implacável e proporcional ao apreço que os judeus têm pela própria vida.

Foi assim no Holocausto com os nazistas, foi assim na declaração de independência de Israel, foi assim nas guerras que se sucederam, até nesta, precedida do maior massacre contra judeus desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

Precisamos ligar os pontos, passado, presente e futuro, que formam o tempo que não para, enquanto há vida.

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Roberto Rachewsky

Roberto Rachewsky

Empresário e articulista.

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