Osvaldo Aranha e a diplomacia brasileira

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Osvaldo Aranha não é uma figura liberal, mas seu impacto na diplomacia brasileira é simplesmente memorável quando se analisa pragmaticamente.

Osvaldo Aranha incumbiu ao Brasil uma missão, a defesa da solução de dois estados, e nada mais. Afinal, foi ele quem presidiu a sessão da ONU na qual Israel e o estado palestino que nunca saiu do papel foram decretados. Desde então, a tônica nunca havia de modificado, de maneira alguma.

Neste exato momento, imagine Osvaldo Aranha, cujos esforços promovidos em 1948 ditaram a política externa brasileira desde sempre no tema, acordando hoje e lendo que seus incumbidos sucessores diplomatas optaram por diminuir o Holocausto – e não só isso, decidiram sentenciar que Israel o promove e ainda removeram o embaixador do país, tudo sob a salva de palmas de diversos antissemitas que escondem sua face sob o “antissionismo”.

A política externa do Anão Diplomático está de volta com força total, motivada a promover o terceiro-mundismo.

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