A história mostra que, quando ditadores perdem força, buscam conflitos militares para aparentar poder. Exemplos como Idi Amin Dadá, em Uganda, e Galtieri, na Argentina, ilustram a futilidade dessas tentativas.

Idi Amin Dada, para tentar fortalecer sua ditadura, declarou guerra à Tanzânia, justificando reivindicação territorial. O resultado foi uma vitória sem precedentes da Tanzânia sobre o país do ditador, que precisou fugir e viveu como refugiado até sua morte em 1992, na Arábia Saudita.

Galtieri usou as Falkland/Malvinas como produto para tentar dar sobrevida à ditadura militar argentina em 1982, subestimando o poderio militar e diplomático do Reino Unido, causando uma derrota sem precedentes e o fim da ditadura em menos de um ano após o conflito.

A Venezuela, agora, revive isso com Maduro reivindicando Essequibo, região disputada com a Guiana. Maduro busca força e recursos em uma jogada desesperada, aproveitando-se das recentes descobertas de petróleo na Guiana, ao passo que tenta ludibriar seu povo de sua situação de pobreza, extinção da liberdade e sumária destruição da democracia venezuelana.

Este teatro é mais uma tentativa vã de ditadores enfraquecidos, escondendo fraquezas e iludindo seus povos com nacionalismo superficial.